O jogo bruto da campanha

O ambiente que cerca alguns pré-candidatos não parece ser dos mais tranquilos. Bastar dizer que, nos últimos dias, duas fortes candidaturas ao governo de Rondônia foram abatidas em pleno voo por decisão judicial, e uma potencial candidatura ao Senado teria ido pelo ralo.

Valdemir Caldas
Publicada em 06 de março de 2018 às 11:31

A campanha eleitoral, pelo menos oficialmente, ainda não começou, até porque os candidatos precisam ser escolhidos em convenções partidárias, quando, então, ganharão maior visibilidade, a partir da propaganda eleitoral.

Entretanto, o ambiente que cerca alguns pré-candidatos não parece ser dos mais tranquilos. Bastar dizer que, nos últimos dias, duas fortes candidaturas ao governo de Rondônia foram abatidas em pleno voo por decisão judicial, e uma potencial candidatura ao Senado teria ido pelo ralo, por motivos sobejamente conhecidos da opinião pública.

Os acontecimentos demonstram que o jogo bruto vem sendo jogado há bastante tempo e que a tendência é piorar com a deflagração do processo eleitoral propriamente dito. Para alguns, no entanto, há, em tudo isso, um aspecto positivo, pois é exatamente no calor das disputas, quando os concorrentes estão numa vitrine, que se pode avaliar a biografia de cada um deles, o que fizeram ou deixaram de fazer no desempenho da função pública.

Afinal, quem se dispõe a defender os interesses do povo não basta, como ensina o provérbio, parecer honesto, precisa ser honesto. A população já deixou claro que não aceita mais ser enganada por lobos em pele de cordeiros, cujos discursos não encontram correspondência na prática. Em verdade, o que se tem praticado com angustiante frequência neste país, é eleger gente que, pelo grau de periculosidade, não merecia nem passar perto de um parlamento, quanto mais estar no exercício de um mandato, mas, sim, atrás das grades. É lógico que há exceções, mas precisamos procurá-las como agulha no palheiro. Por isso, precisa o eleitor ficar atendo ao desenrolar dos debates políticos, pois muita água ainda correrá debaixo da ponte, até que se conheça quem será o cidadão que comandará os destinos dos rondonienses, a partir de 2019. 

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