O que a Ivana, seu Péricles e Luciano Hang têm em comum? Eles são vampirizados!

O que têm em comum a promotora de eventos Ivana Frazão, de Porto Velho, o megaempresário Luciano Hang, da gigantesca rede de lojas Havan e o piscicultor Péricles Luiz dos Santos, da Comunidade Terra Santa...

Sergio Pires
Publicada em 23 de fevereiro de 2018 às 09:42

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O que têm em comum a promotora de eventos Ivana Frazão, de Porto Velho, o megaempresário Luciano Hang, da gigantesca rede de lojas Havan e o piscicultor Péricles Luiz dos Santos, da Comunidade Terra Santa, localizada a poucos quilômetros do centro da Capital rondoniense? Eles são apenas três entre milhares e milhares de  exemplos de empreendedores brasileiros, de todos os tamanhos, que têm que enfrentar a ganância de governos que cobram os maiores tributos de  todo o Planeta, com retorno perto do zero. É o país onde o assalariado paga imposto, taxas, iluminação pública, IPTU, se tem casa; IPVA se tem carro. Paga  várias vezes os mesmos tributos e taxas, ao comprar produtos de alimentação, de limpeza; paga pelos remédios preços abusivos, por causa da pornográfica tributação. Não é incrível estarmos no único país capitalista do Planeta que taxa e sobretaxa suas exportações? Quando o Impostômetro, criado pelo empresariado brasileiro mostrava, nesta quinta, que os cofres da União, Estados e Municípios já tiraram do nosso suor 377 bilhões de reais em toda a sorte de tribhutos,  compreende-se, em números reais, o que nos está sendo tirado. São mais de 6 bilhões de reais a cada 24 horas, que temos que entregar aos governos, para sustentar sua obesidade mórbida, suas mordomias, seus exageros. Se pagássemos a metade disso ainda seria injusto, mas ao menos não nos sentiríamos vampirizados pela instituição que deveriam nos proteger, não nos sugar até o último centavo.

Fala-se em várias reformas que o país precisa, mas a reforma tributária, a que poderia mexer com as estruturas do país; que representaria um enorme salto na sua economia e no seu desenvolvimento; que diminuiria as diferenças sociais, essa é empurrada com  barriga, para um futuro em que, certamente, essa geração não estará mais aqui para comemorar. Ivana tem que batalhar praticamente só, embora tenha apoio de algumas empresas, para trazer a arte e a cultura para nossa terra. Paga tantas taxas e tributos que, não fosse destemida e tivesse tanto amor pelo que faz, já teria desistido. O pequeno produtor Péricles, trabalhando de sol a sol, cresce com sua criação de peixes, teimosamente indo em frente, mesmo com tudo o que precisa pagar, como empreendedor e como pessoa física. Luciano Hang já abriu perto de 120 lojas. Poderia tê-las em dobro e triplicar o número de empregos que oferece, não fosse sugado pelas forças de governos de todos os níveis, que se tornam sócios dos seus empreendimentos, sem neles investir um só tostão. Pelo contrário: tiram tudo o que podem. É esse o Brasil que queremos? Até quando vamos suportar essa injustiça doentia, aceitando passivamente que temos que trabalhar cinco meses por ano para sustentar esses governos pífios e ineficientes? Tomara que um dia, nas urnas, se dê as respostas a essas perguntas...

TENSÃO E QUASE PÂNICO

Claro que ninguém fala abertamente sobre o assunto, por delicado e complexo que ele é. Mas pelos lados do Palácio Rio Madeira/CPA, o clima não anda nada bom, principalmente para o grande número de comissionados que fazem parte do governo Confúcio Moura. As conversas de que haverá muitas mudanças, que a turma de Daniel Pereira está chegando em peso para ocupar  os espaços; que haverá dezenas de demissões, têm deixado muita gente assustada. Daniel não fala sobre o assunto, porque, garante, tudo o que está sendo projetado em sua futura administração, passa por longas conversações com Confúcio Moura, mas que o clima entre os servidores comissionados é de quase pânico, é sim. Soube-se, essa semana, que o próprio Confúcio não estaria gostando nem um pouco da movimentação da turma que pode ocupar espaços no futuro governo e teria dado um chega pra lá no assunto, determinando que nada seja feito sem que tenha o aval pessoal, dele, Governador. É um momento de tensão, muito menos pela relação entre Confúcio e seu vice e muito mais pelas turmas dos dois lados, uma com medo de perder espaço e a outra ávida por tomá-los. Os dois comandantes, agora, terão que ter muito jogo de cintura, para conter os ânimos, ao menos até a posse de Daniel, programada para 5 de abril, quando Confúcio renuncia para disputar o Senado.

GUERRA ENTRE FACÇÕES

Susto mesmo teve a grupo de policiais da PM, quando descobriu uma casa, no bairro Planalto, onde um grupo de bandidos guardava armas e explosivos, que seriam utilizados para um ataque à Colônia Penal Ênio Pinheiro. A intenção, confessaram os chefes do grupo, era matar nada menos do que 100 detentos, todos integrantes de uma facção rival, o PCC. Seria uma chacina incrível, quase quatro vezes maior do que a ocorrida no Urso Branco, em 2004, quando 27 presos foram assassinados numa das maiores rebeliões já registradas em presídios brasileiros. Cinco bandidos foram presos, incluindo duas mulheres, uma delas, como um dos líderes do bando, foragida do sistema penitenciário rondoniense, uma verdadeira peneira, que permite a fuga fácil de dezenas de detentos. A PM prende entre três e quatro foragidos todos os dias. Recentemente, num só final de semana, prendeu 17. A bandidagem toma conta da cidade, como toma conta em todo o país e agora as facções rivais começam uma guerra que, se sabe, atingirá a população refém, mais dia menos dia. Em breve, teremos notícias dos presos com armas e bombas destruidoras. Ou todos serão soltos pelo beneplácito das leis brasileiras que protegem o crime ou fugirão de novo, para continuar cometendo os mesmos crimes.

A HISTÓRIA SÓ TEM UM LADO...

Dominadas pelo esquerdismo, retrato do atraso, a maioria das universidades brasileiras (principalmente as públicas, pagas com o dinheiro do contribuinte)  entram em rota de colisão com a realidade, criando factoides e dando aos estudantes um ensino enviesado, ideológico, parcial e, muitas vezes, sem qualquer compromisso com a verdade. É o caso de um curso que a Universidade Federal de Brasília propõe para o segundo semestre., com o título de “O Golpe de 2016 e o futuro da Democracia no Brasil!”. Só pelo título, já se conhece a intenção do curso, bancado com dinheiro público. Nem uma só intenção de discutir questões como as pedaladas fiscais, que levaram ao impeachment da Presidente deposta; zero debate sobre a roubalheira que o PT e seus aliados impuseram aos cofres públicos; nem um tom de conversa sobre o fato dos principais líderes do partido que norteia a ideologia nas universidades, como a UnB, estarem todos presos, condenados ou em vias de irem para o xilindró, por ladrões. Ou seja, usa-se verbas públicas para manter instituições aparelhadas, ideológicas, a serviço da esquerda, sem que se dê qualquer chance de contestação ou de, ao menos, se ouvir uma segunda opinião. E é bom avisar: quem não lê a cartilha petista e esquerdista, que não se atreva a dar palpite, opinião ou participar de eventos na UnB ou qualquer outra universidade brasileira dominada pelo grupo esquerdista. Ali, a propriedade cultural e o ensino são têm um dono: o grupo deles...

“APERTEM OS CINTOS...”!

Há coisas no aeroporto “internacional” de Porto Velho que mereceria fazer parte de uma daquelas comédias dos irmãos Zucker, tipo “Airplane”, que em português teve o título de “Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!”.  Primeiro, uma coisa absurda, inacreditável: os frequentadores não têm como enxergar os aviões, nem na decolagem, nem na aterrissagem e nem no estacionamento das aeronaves, no pátio, nesse caso durante a noite. Algum gênio, daqueles que estão no serviço público para atrasar a vida de todos, concluiu que o melhor, que seria um grande avanço para a aviação brasileira, colocar uma película forte e escura, nos vidros que separam a área onde os coitados dos frequentadores tentam, desesperadamente, enxergar alguma coisa e, claro, não conseguem ver nada da área onde estão estacionados os aviões. Um sistema de som que parece pior do que qualquer rodoviária do interior do país, dá um toque lúgubre ao local, onde se reza para que o ar condicionado funcione, porque ele simplesmente não refrigera em determinados pontos do aeroporto.  É um pacote de esquisitices e medidas esdrúxulas, a ponto de que o rondoniense deveria iniciar uma grande campanha, para que nosso aeroporto fosse mote de algum filme de humor. Ou que pelo menos entrasse para o Guiness, como um dos campeões de bizarrices no seu setor. E ainda falam que falta pouco para que a internacionalização seja realmente efetivada. Ridículo!

LEI IGUAL PARA TODOS?

Por analogia e já que a lei é igual para todos, a Justiça tem obrigação de impedir a posse de novo ministro do Trabalho, Helton Yomura. Ele é réu em um processo, como o era a indicada anteriormente pelo presidente Michel Temer, a representante do PTB, Cristiane Brasil. Ela e seu partido desistiram de postular o cargo depois que o Judiciário, interferindo diretamente numa decisão que a Constituição outorga apenas ao Presidente, impediu que ela assumisse o posto, por estar respondendo processos na Justiça do Trabalho. Yomura é réu num processo de furto, ou seja, teoricamente um crime ainda merecedor de pena mais dura do que nos casos de Cristiane, já que o caso dela era apenas de não pagamento de funcionários, que poderiam ser resolvidos apenas com o resgate da dívida. Segundo denúncias da mídia nacional, o novo ministro do Trabalho responde pelo crime de furto de energia, ocorrido numa empresa de sua propriedade. Enfim, vamos ver se a lei é realmente a mesma para todos. Se Cristiane não pôde assumir, por ré em processos trabalhistas, o novo nome indicado por Temer também não pode. Será que haverá dois pesos e duas medidas ou o Judiciário vai, de novo, interferir numa indicação que cabe apenas ao Chefe da Nação, segundo nossa Carta Magna?

PEDIDOS DE SOCORRO

 As reclamações não param. Em toda a periferia da Capital, ruas alagadas, famílias desesperadas, pedidos de socorro, porque em alguns pontos da cidade não há mais nem como sair de dentro de casa. Claro que a administração do prefeito Hildon Chaves, que está há pouco mais de um ano comandando a cidade, não tem como resolver tudo, porque há situações que se arrastam há décadas. Mas que a Prefeitura poderia ter algumas ações ao menos para amenizar a dramática situação em alguns pontos da Capital, claro que poderia. Algumas equipes, mesmo com pequena estrutura, para atender chamados emergenciais e medidas, nem que fossem paliativas, nesse duro inverno amazônico que estamos passando, poderia ajudar muito. A Prefeitura tem megaprojetos para resolver os problemas em vários bairros e certamente o fará. Mas não pode abandonar o feijão com arroz, o socorro imediato, a rapidez no atendimento ao clamor da população das áreas mais destruídas pelas chuvas, onde as ruas se transformaram em lagos  ou em áreas totalmente dominadas pelo barro e pelo lodo. O povo de vários bairros de Porto Velho pede socorro!

PERGUNTINHA

Você é contra ou a favor de que indicados para cargos de ministro, atribuição exclusiva do Presidente Da República, segundo a Constituição, possam ser impedidos de tomar posse por decisões judiciais?

Comentários

  • 1
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    João de Deus 23/02/2018

    E sigamos na hercúlea tarefa de desmistificar o desserviço prestado pelo tarefeiro dos interesses escusos. Mais uma vez, sob o diáfano véu da pusilanimidade, o articulista tergiversa na tarefa de confundir, garantindo o interesse de quem mais tem. Sabe o que tem em comum o incensado empresário com os demais citados? A menos que sejam eles condenados pela justiça e orbitem na camada que reúne os 10% mais ricos do país - detentores de metade da riqueza nacional - um absoluto nada! Luciano Hang, o paradigma da eficiência segundo o lambe-botas, foi condenado a 13 anos, nove meses e 12 dias de reclusão e ao pagamento de uma multa de R$ 1,245 milhão por crimes contra o sistema financeiro nacional e de lavagem de dinheiro, delito este que, entregue às calendas nos escaninhos do TRF4, prescreveu, afinal, tem ele o dinheiro necessário à contratação dos melhores advogados - e pagamento dos mais diversos matizes jornalísticos. E quanto ao imposto pago, teriam alguma semelhança os citados? Novamente fica evidente a manobra diversionista destinada unicamente ao afago àqueles que o remuneram. No Brasil 28% da renda total dos mais pobres é consumida com impostos (Ivana e Péricles?); a seu turno, os mais ricos se dignam ao emprego de 10% de sua renda total. Mas afinal, precisamos de mudanças na legislação tributária? É óbvio! Ocorre que é preciso lançar luzes para que a população saiba de onde sai o dinheiro necessário à manutenção dos serviços públicos e não seja - por engodo destes arrivistas travestidos de jornalistas - levada a apoiar um sistema que impõe uma concentração de renda ainda maior do que a já absurdamente vista no país. E neste ponto é necessário deixar clara outra afirmação que flerta com o mau-caratismo, no sentido de dizer que o Brasil é o país onde mais se paga imposto no mundo. Países desenvolvidos - ou nem tanto - como Dinamarca - 55,4%, Países baixos - 52%; Aústria - 50%; Bélgica - 50%; Japão - 50%; Reino Unido - 50%; Finlândia - 49,2%; Irlândia - 48%; Chile - 45; Aruba - 50%; Suécia - 58,2%; Alemanhã - 51%; Espanha - 48%; EUA - 46%; Canadá - 43,2%; México - 40%; Coréia do Sul - 41,8%; Argentina - 35% tem alíquota de IR em muito superior ao nosso "vampírico" Brasil, com modestos 27,5%. Não bastasse, entre todos os países da OCDE somos, ao lado da Estônia, os únicos a isentar lucros e dividendos distribuídos entre empresários (ao contrário de países como França, com 64% de tributação, Alemanha, com 48% e EUA, com 57%), o que nos garante a pecha de "paraíso dos super-ricos" (https://nacoesunidas.org/brasil-e-paraiso-tributario-para-super-ricos-diz-estudo-de-centro-da-onu/). Estes dados evidenciam que o imposto brasileiro é sim eletivo e injusto, pois recai justamente sobre quem menos tem, forma a garantir que super-ricos, como Lang, perpetuem fortuna. Como combater esta lógica cruel? Minorando a tributação sobre o consumo - que atinge quem pouco tem - e ampliando a tributação sobre as maiores fortunas nacional (entre as quais, a de Lang), garantindo assim não falte recursos indispensável à manutenção de serviços públicos. Ocorre que ao invés de apontar solução coerentes com um país com a maior concentração de renda do mundo, a mentalidade tacanha e perniciosa do bajulador articulista se resume a defender os interesses dos que alugam a sua voz. A pretexto de combater a "vapirização", propõe exonerar os ricos - que já pagam pouco - e diminuir um Estado que é indispensável a quem não tem acesso a recursos mínimos, lançando à própria sorte uma legião de desempregados, sujeitos a toda forma de humilhação, sem saúde, educação ou assistência social. Este é o retrato do país de privilegiados que move gente do jaez deste pelego, eternamente na ante sala do poder e, como mercador de almas, vendendo irmão em troca dos restos da casa grande.

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