O vexame, a tragédia e o povo nas ruas
Único chefe de estado não vacinado, Bolsonaro esteve em toda mídia internacional fazendo o país passar vergonha com seu negacionismo, despreparo e ignorância
Nunca antes na história deste país um presidente da República patrocinou um vexame internacional do tamanho que Bolsonaro foi capaz de desempenhar na abertura da Assembleia Geral da ONU. Único chefe de estado não vacinado, Bolsonaro esteve em toda mídia internacional fazendo o país passar vergonha com seu negacionismo, despreparo e ignorância. Deixou, ainda, o seu mais recente (e quarto) ministro da Saúde com Covid-19, em um suntuoso quarto de hotel, depois de seus gestos obscenos e grosseria inimaginável.
A passagem do bolsonarismo pela ONU vai custar constrangimentos duradouros aos turistas brasileiros pelo mundo, às negociações internacionais e aos interesses do estado brasileiro. Foi muito grave, mas o pior foi a realidade paralela, da desinformação programada e das mentiras orquestradas, que estão na essência deste governo. O Brasil descrito por Bolsonaro, tentando mostrar serviço ao sistema financeiro globalizado, é o lado mais obscuro e trágico desse episódio.
O negacionismo econômico e social não mencionou que a inflação dos últimos 12 meses está em 9,68%. A alta na gasolina foi de 41,33%, acompanhada pelo esquartejamento da Petrobrás e distribuição volumosa de dividendos para os acionistas internacionais. O custo da alimentação e bebidas subiu 13,94%, com aumento de 47,78% do óleo de cozinha e 23,11% o dos ovos, que estavam tentando substituir a carne já desaparecida há algum tempo da mesa dos trabalhadores.
A foto emblemática dessa catástrofe é a fila do povo na porta de açougues para ter acesso a um pedaço de osso. E, ainda assim, para cozinhar na lenha, porque o gás de cozinha subiu 30,22%, para até R$ 130 e a energia elétrica mais 21, 08%. Como diz o presidente na live dele, mas não no discurso, “apaga a luz e sobe de escada”.
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