A advogada Margarida Marinalva teve sua prisão revogada na sexta-feira (20/10), após atuação conjunta do Conselho Federal da OAB (CFOAB) e da Seccional do Distrito Federal em defesa de suas prerrogativas. A profissional é conselheira da Subseção da OAB-DF de Águas Claras e teve mandado de prisão expedido pela Justiça na 17ª fase da Operação Lesa Pátria. Ela se apresentou à Polícia Federal (PF) em 27 de setembro.

O presidente nacional da OAB, Beto Simonetti, elogiou o presidente da seccional pelo trabalho em prol da defesa das prerrogativas da advogada. “Parabenizo o empenho do presidente da Seccional da OAB-DF, Délio Lins e Silva Jr., que diligenciou pessoalmente em todos os atos que foram necessários para alcançar a liberdade de uma de suas inscritas. Detentor de grande sensibilidade com a advocacia, defendeu com muito desvelo as prerrogativas da classe”, afirmou Simonetti.

“Nossa ação, fundamentalmente, é para que não se criminalize o exercício da advocacia. A doutora Nalva é muito respeitada por todos nós, e temos certeza de que agiu estritamente nos limites legais e constitucionais. Continuaremos acompanhando o feito e confiamos que os fatos, ao final dessa investigação, restarão devidamente esclarecidos”, disse o presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Jr.

O presidente da Subseção de Águas Claras, Eric Gustavo, também fez agradecimentos a todos que trabalharam por essa decisão. “Agradeço o empenho do nosso presidente nacional, Beto Simonetti, do nosso presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Jr. e de todos que atuaram na defesa técnica de modo impecável desde a prisão da doutora Nalva", afirmou.