Operação Buracos apura desvios de recursos públicos de rodovias e estradas no Acre
CGU, PF, TCU e RFB investigam prejuízo ao Erário que pode chegar a R$ 700 milhões.
Os recursos investigados destinavam-se à construção, pavimentação, conservação e recuperação de rodovias federais, bem como à abertura, ao melhoramento e à recuperação de ramais
O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) participa, na manhã desta segunda-feira (30), da Operação Buracos, no Acre. O objetivo é desarticular organização que desviava recursos públicos no Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (DERACRE) e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
O trabalho é realizado em parceria com a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Receita Federal do Brasil (RFB). Os recursos investigados, provenientes do Ministério do Transporte (MT) e do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), destinavam-se à construção, pavimentação, conservação e recuperação de rodovias federais, bem como à abertura, ao melhoramento e à recuperação de ramais. Estima-se que o prejuízo total possa chegar a R$ 700 milhões.
O esquema envolve servidores do DERACRE, do DNIT, além de empresários. Os valores eram pagos por serviços não executados e materiais que nunca eram entregues. O grupo também se utilizava de funcionários fantasmas. São investigados os crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Estão sendo cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e 23 de condução coercitiva. As medidas estão sendo executadas nas cidades de Rio Branco (AC), Porto Velho (RO), Pimenta Bueno (RO), Ji-Paraná (RO), Cuiabá (MT) e Araraquara (SP), com a participação de cerca de 150 pessoas, entre policiais federais, auditores da CGU, auditores do TCU e auditores da RFB.
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