Palocci prometeu entregar novos nomes a Moro
É a tática do desesperado. Quando a água chega à altura do pescoço, a vítima normalmente agarra-se na primeira coisa que aparece pela frente.
Em depoimento ao juiz Sérgio Moro, o ex-ministro da fazenda, Antonio Palocci, prometeu acrescentar novos nomes à extensa lista de enrolados na operação Lava Jato. É o salve-se quem puder. Abandonado à própria sorte pela companheirada, Palocci não quer ir sozinho para o matadouro. E, pelo jeito, vai arrastar muita gente graúda.
É a tática do desesperado. Quando a água chega à altura do pescoço, a vítima normalmente agarra-se na primeira coisa que aparece pela frente. Outros preferem chorar, como fez um senador rondoniense, acusado de receber propina mascarada de doação oficial, durante audiência com o ministro Edison Fachin, segundo a revista Veja.
Para alguns, o depoimento de Palocci não acrescentou muita coisa. Agora, porém, ele quer dar nomes a envolvidos que ainda desfrutariam do anonimato. Muitos deles, durante esses últimos meses, mantiveram-se em útil e estratégico silêncio, ou se fizeram esquecer.
Claro que Palocci não fará declarações com a intenção de levar para a cadeia quem quer que seja, nem será seu desejo o de fazerem prevalecer à justiça e à aplicação da correta lei penal aos demais malfeitores. Ao contrário, ele busca, com a abertura do jogo, apenas assegurar a redução de sua temporada atrás das grades.
Pode ser que somente parte das declarações do ex-ministro corresponda à verdade; a outra parte pode muito bem ser trama bem urdida, com o fito de beneficiar o depoente. Sua esperteza e sua inegável aptidão para toda sorte de expedientes justificam tais considersações.
Com certeza, passarão a constar do rol dos novos implicados, políticos que detêm mandatos e que, a rigor, não conseguiriam vender um carro usado para qualquer cidadão com o mínimo de informação. A essa altura do campeonato, a sociedade não vê motivos para estarrecer-se.
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