Para Marta Suplicy, 'faltou visão' na gestão do Museu Nacional
A senadora apontou que a destinação de recursos para a UFRJ, responsável pelo museu, aumentou entre 2014 e 2017, mas os investimentos diminuíram no mesmo período.
A senadora Marta Suplicy (MDB-SP) disse ontem (4) que o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, sofria não apenas com a falta de verbas mas também com uma gestão sem visão de longo prazo. O museu, o mais antigo do país, foi destruído por um incêndio no último domingo (2) e perdeu quase todo o seu acervo de cerca de 20 milhões de itens.
— Sabemos que é difícil gerir a máquina, mas falta de recursos para investimentos exige assertividade, pensar em alternativas. Faltou a tomada de decisões que levassem em conta o longo prazo. A UFRJ [Universidade Federal do Rio de Janeiro] tem passado dificuldade, mas faltou visão.
A senadora apontou que a destinação de recursos para a UFRJ, responsável pelo museu, aumentou entre 2014 e 2017, mas os investimentos diminuíram no mesmo período. A maior parte do dinheiro, segundo ela, foi consumida por despesas de custeio.
Marta também lembrou um pedido de financiamento do Museu Nacional que foi entregue pela universidade ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além de ter levado três anos para ser aprovado, o projeto não previa a implementação de um sistema de combate a incêndios, o que a senadora classificou como “incrível”.
Em meio aos esforços futuros de recuperação do museu, Marta defendeu que o Congresso Nacional aprove legislação permitindo a constituição de fundos patrimoniais pelas instituições culturais, para que elas tenham mais capacidade de financiamento.
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