Para melhor atender a população, prédios da Segurança Pública de Rondônia passam por vistorias

A Unisp de Nova Mamoré recebeu a "Habite-se", documento emitido pela prefeitura local, atestando que o imóvel foi construído seguindo as exigências da legislação municipal.

Léia Castro Fotos: Sargento Reginaldo e Léia Castro
Publicada em 10 de agosto de 2020 às 08:59
Para melhor atender a população, prédios da Segurança Pública de Rondônia passam por vistorias

A análise dos engenheiros mostrará se existe viabilidade de reforma ou demolição para construir um novo prédio no local.

Uma equipe de engenheiros da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), está percorrendo os municípios do Estado para verificar a documentação e a estrutura dos prédios de segurança que atendem os rondonienses. O secretário de Segurança, José Hélio Cysneiros Pachá, visitou na última quarta-feira (5) a Unidade Integrada de Segurança Pública de Nova Mamoré (Unisp) de Nova Mamoré.

Habite-se da Unisp de Nova Mamoré é entregue para a Secretaria de Segurança Pública.

A Unidade Integrada de Nova Mamoré recebeu a “Habite-se”, documento emitido pela prefeitura local, atestando que o imóvel foi construído seguindo as exigências da legislação municipal, onde o empreendimento está localizado. Enfim, é uma certidão que aprova o imóvel como “pronto para ser habitado”, como afirmou a engenheira da Sesdec, Carmem Ferreira Oliveira.

O prefeito de Nova Mamoré, Claudionor Leme da Rocha, fez questão de delegar a conclusão do processo de tramitação do documento ao diretor do Departamento Imobiliário da Prefeitura de Nova Mamoré, Messias Paes Correa, que finalizou e emitiu a “Habite-se” da Unisp, sendo entregue pelo prefeito nas mãos do secretário de Segurança, coronel Pachá.

“Nós estamos muito gratos pela presença do secretário Pachá, aproveitamos a oportunidade para conversar sobre algumas demandas da nossa segurança pública aqui do município. Hoje, regularizamos a área que está localizada a Unisp de Nova Mamoré”, falou Claudionor.

Guajará-Mirim

Na quinta-feira (6), o antigo prédio que funcionava as instalações da Unidade Especial de Fronteira (Unesfron), que pegou fogo em 2018, foi vistoriado pelos engenheiros da Sesdec. Será decidido se haverá reforma ou demolição para construção de um novo prédio. A resposta será apontada pelo relatório técnico dos engenheiros da Secretaria de Segurança. O recurso para a reforma ou construção será adquirido por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi/MJ), do governo federal. A ideia é fazer do local a base da Operação Hórus Rondônia.

A faixa de fronteira brasileira corresponde a 16.886 quilômetros, engloba 588 municípios de 11 estados da Federação e faz divisa com dez países. Para combater os crimes fronteiriços a Secretaria de Segurança Pública de Rondônia quer reativar a Unidade Especial de Fronteira (Unesfron), assim pretende coibir o tráfico de drogas na região de Guajará-Mirim, que faz fronteira com a Bolívia.

Delegado Titular da Unisp de Nova Mamoré  e também Delegado Regional de Guajará-Mirim, Rogério Pereira dos Santos acompanhou o trabalho da Sesdec.

“Com as tratativas iniciadas ano passado, já na gestão do governador coronel Marcos Rocha, com a Secretaria de Operações Integradas, nós vimos a possibilidade de trazer para a nossa faixa de fronteira a Operação Hórus. Aqui ficou denominada Operação Hórus Rondônia, mas precisamos de uma base de apoio para os policiais trabalharem. Também queremos a presença dos cães farejadores, pois facilita o trabalho do Denarc na localização de entorpecentes nas operações de fronteira”, afirmou Pachá.

Para o delegado titular da Unisp de Nova Mamoré e delegado regional de Guajará-Mirim, Rogério Pereira dos Santos, a ação vai facilitar o trabalho policial na faixa de fronteira.

“Fiz questão de acompanhar o trabalho de vistoria da Sesdec, tanto em Nova Mamoré como em Guajará. Quero agradecer pela iniciativa. Certamente a população só tem a ganhar com a com a base de apoio às forças integradas de segurança”, finalizou Rogério.

Nessas operações são enfrentados crimes de contrabando de armas, tráfico de pessoas, narcotráfico, desmatamento, garimpo ilegal e diversos outros problemas relativos à falta de segurança na fronteira, que atingem os moradores que vivem próximo da linha divisória entre os países fronteiriços.

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