Para o Sindicato, a saúde e a vida dos bancários sempre estarão acima dos lucros dos bancos

Os próprios locais de trabalho precisam ser preparados para ter condições de receber todos os funcionários com os cuidados necessários para evitar riscos à saúde de todos

Assessoria/SEEB-RO
Publicada em 02 de outubro de 2021 às 09:46
Para o Sindicato, a saúde e a vida dos bancários sempre estarão acima dos lucros dos bancos

O mês de setembro foi marcado por inúmeras tentativas dos bancos em fazer com que os bancários e bancárias, que estavam em regime de teletrabalho (home office) desde o início da pandemia (em meados de março de 2020) retornassem imediatamente para o trabalho presencial, o que deixou ainda mais preocupado - e alerta – o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) e demais representantes da categoria país afora.

Após os envios de documentos para os bancos e outras tentativas de abrir negociação sobre o tema com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), até agora apenas a direção nacional da Caixa demonstrou um pouco de consciência, ao atender ao pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e prorrogar o prazo do teletrabalho nas unidades do banco até o final de 2021.

Houve ainda a retomada, nesta sexta-feira (1º de outubro) da Mesa Permanente de Saúde da categoria bancária e a Fenaban para definir o protocolo de segurança contra a Covid-19, mas sem qualquer avanço para a categoria no tema em geral.

“Este ainda não é o momento ideal para o retorno ao trabalho presencial, pois sabemos que a pandemia não está controlada e que o ritmo de vacinação continua lento. Para que a situação seja considerada ‘adequada’ para que isso acontecesse, o país teria que ter, pelo menos, 70% de toda sua população vacinada, e sabemos que não chegamos nem a 40% disso”, esclarece Ivone Colombo, presidenta do SEEB-RO.

A dirigente destaca ainda que mesmo que o cenário mude para melhor, o processo de retorno precisa ser programado e gradual, e seguindo protocolos que assegurem a segurança e a saúde dos trabalhadores e clientes.

“Os próprios locais de trabalho precisam ser preparados para ter condições de receber todos os funcionários com os cuidados necessários para evitar riscos à saúde de todos. Queremos também que sejam feitos os exames médicos de retorno daqueles que voltarem ao trabalho presencial e a exclusão do processo de retorno dos trabalhadores de grupos de risco e dos que coabitam com pessoas deste grupo. E, sobretudo, somos a favor do ‘passaporte’, para que as pessoas que forem adentrar as agências tenham que apresentar o cartão da vacinação. Somos a favor de tudo que possa, de alguma forma, assegurar a saúde dos trabalhadores, porque esta é a nossa maior prioridade”, concluiu Ivone.

Comentários

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    edgard feitosa 03/10/2021

    bancos tem uma única preocupação LUCROS; LUCROS; LUCROS; nada melhor para os bancos que altas taxas de juros; observem que houve momento em que a taxa selic caiu, mas os juros cobrados pelos BANCOS NUNCA CAEM; nos estados unidos existem mais de novecentos bancos, permitindo a competição; no brasil temos banco do brasil; caixa econômica; Santander; Bradesco e Itaú; ou seja, temos praticamente monopólio dos bancos privados; e pior vai ser pois o governo fala em privatizar o banco do brasil, que será comprado ou pelo Bradesco ou pelo Itaú, e aí teremos O MONOPÓLIO PRIVADO, E OS BANCOS VAO FAZER O QUE QUISEREM; os bancos tem exorbitantes lucros, uma vez que substituíram empregados pelos caixas eletrônicos, é a MAIS VALIA RELATIVA; pagam bilionários dividendos a seus acionistas, que não pagam imposto de renda, enquanto um mísero trabalhador que tenha salário de 2.826,66, paga 15% de imposto de renda;

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