Paraplégico após tiro da polícia, rapaz de 20 anos que matou namorada com disparo acidental é condenado a 18 meses em Vilhena

Os jurados atenderam pedido da promotoria, que pediu desclassificação de homicídio doloso para culposo.

Rogério Perucci / Folha do Sul
Publicada em 05 de abril de 2019 às 11:02
Paraplégico após tiro da polícia, rapaz de 20 anos que matou namorada com disparo acidental é condenado a 18 meses em Vilhena

Hoje com 20 anos e paraplégico, condição em que ficou após ser baleado pela polícia durante assalto a agência dos Correios da cidade de Rolim de Moura, em setembro de 2017 (lembre aqui), Roberson Rodrigo de Lima da Silva, foi julgado na manhã de ontem, 04, pelo assassinato, em agosto de 2017, de sua namorada, Jaqueline Fagundes de Souza, de 20 anos.

Jaqueline foi morta com um tiro no rosto e seu corpo foi encontrado numa estrada vicinal a cerca de 20 km da cidade, sentido Juína-MT.  Em sua versão, Roberson disse que a arma disparou acidentalmente. 

Versão que a promotoria entendeu não haver nos autos, provas contrárias, e por isso requereu aos jurados a desclassificação de homicídio doloso, quando há a intenção de matar; para homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Pedido reforçado pela defesa e acatado pelos jurados. 
 
Com a desclassificação a competência para julgar saiu do Conselho de Sentença e passou para o Juiz Singular, que condenou o réu pelo homicídio culposo e o sentenciou a cumprir 18 meses no regime semiaberto. 

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