Patinetes elétricos, o novo perigo que o trânsito da capital começa a enfrentar

Em Porto Velho, além de um ou outro que já andam pelas ruas centrais, como o que foi visto na última quinta, na Duque de Caxias, com dois adolescentes,  já existem vários outros sendo utilizados na área do Espaço Alternativo, no meio do público.

SÉRGIO PIRES
Publicada em 05 de janeiro de 2020 às 10:50
Patinetes elétricos, o novo perigo que o trânsito da capital começa a enfrentar

Eles podem custar a partir de 1.150 reais, mas os mais sofisticados, para se pilotar sentado, podem chegar a 7.500 reais, mas os preços podem variar e, quando chegarem – e vão chegar! - ao comércio de Rondônia, certamente custarão bem mais. Os primeiros patinetes elétricos já estão por aqui, ainda raros, mas a tendência é de que o número aumente rapidamente. Nem a Semtran de Porto Velho e nem as secretarias de trânsito do interior, definiram, ainda, as regras para o uso do equipamento, porque ele ainda é incipiente. Em grandes cidades, como São Paulo, contudo, já há legislação muito bem definida, para o uso do equipamento e multas de até 20 mil reais para quem não cumprir as leis criadas  especialmente para sua circulação pela cidade. Na Capital paulista, por exemplo, os patinetes elétricos não podem andar nas calçadas; só podem circular em ciclovias, ciclofaixas ou ruas com velocidade de, no máximo, 40 quilômetros por hora. Os patinetes só podem andar, ao menos em São Paulo, a 20 quilômetros por hora.

Em Porto Velho, além de um ou outro que já andam pelas ruas centrais, como o que foi visto na última quinta, na Duque de Caxias, com dois adolescentes,  já existem vários outros sendo utilizados na área do Espaço Alternativo, no meio do público. Ali também há perigo para os que frequentam o local. Imagine-se ainda o caos que pode ocorrer no trânsito da Capital, se não houver uma rápida regulamentação do uso do patinete elétrico pelas ruas, parques e locais como o Espaço Alternativo. Ali, recentemente, uma jovem que utilizava o equipamento, sem capacete ou qualquer outro item de segurança, caiu e bateu com a cabeça. Foi socorrida, levada pela ambulância do Samu e não se teve mais notícias do estado de saúde dela. Outros frequentadores, que caminham e correm no local, reclamam que quase foram atropeladas, por jovens que andam com os patinetes, numa velocidade incompatível com o local. Enfim, os problemas já começaram. Porto Velho tem, hoje, aproximadamente 300 mil veículos, ou seja, numa população de pouco mais de 600 mil pessoas, um veículo para cada dois habitantes.  Perto de 130 mil desses, são automóveis; há quase 90 mil motos; 30 mil camionetas, 20 mil motonetas e por aí vai. A previsão é de um crescimento na frota bastante significativo até o final deste 2020, que recém está começando. Agora, está chegando mais um meio, que pode ajudar o transporte individual, mas é perigoso sim. Já foram registradas várias mortes nas grandes cidades brasileiras e pelo mundo afora. Em Londres, por exemplo, eles já foram proibidos. Por aqui, a moda está apenas começando.

LEIA NA ÍNTEGRA A COLUNA OPINIÃO DE PRIMEIRA, DO JORNALISTA SÉRGIO PIRES

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