'Pesquisas' feitas há mais de um ano das eleições mostram o quanto políticos gostam de se enganar
Site de Porto Velho denunciou “prostituição” de institutos
Pipocam nas redes sociais e em veículos de comunicação do Cone Sul, nos últimos dias, sondagens eleitotais, em forma de pesquisas e enquetes, sobre o desempenho dos pretensos candidatos a prefeito e vereadores em Vilhena no ano que vem.
Embora sejam válidos, até para “medir a temperatura” da disputa, os levantamentos, no entanto, trazem resultado político zero e revelam rigor científico nulo.
Nos últimas semanas, o FOLHA DO SUL ON LINE recebeu vários números que brigam entre si: enquanto numa das pesquisas o empresário Jaime Bagattoli (PSL) dominava as intenções de voto, na outra, o prefeito Eduardo Japonês (PV) liderava com folga. Numa terceira, Rosani Donadon (MDB) aparecia virtualmente reconduzida ao cargo que ocupou até o ano passado.
Para vereador, os percentuais, apurados de maneira completamente amadora, são espantosos: alguns pré-candidatos, que poucos conhecem, atingem desempenho digno de postulante a uma cadeira na Assembléia Legislativa.
SOB MEDIDA
Recentemente, o site Rondônia Dinâmica, de Porto Velho, mostrou a “prostituição” do mercado de pesquisas eleitorais em Rondônia, e denunciou o que muita gente desconfia: muitos deles ajustam os números de acordo com quem paga pelo trabalho.
DÁ PRA CONFIAR?
No caso das sondagens feitas em grupos no WhatsApp e nas redes sociais, ainda que o número de votos pareça atraente, os resultados não refletem a realidade, uma vez que a própria metodologia usada facilita a distorção.
AUTOENGANO
Muitos dos pré-candidatos que aparecem bem nas pesquisas acham meios de divulgá-las para o maior número possível de pessoas. E o fazem por dois motivos: para tentar animar a si mesmos e para tentar influenciar outros eleitores, acreditando na velha lenda de que o votante prefere quem está na frente.
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