PF deflagra operação que investiga crimes relacionados ao compartilhamento de materiais de abuso sexual infantojuvenil
As investigações foram iniciadas em junho deste ano, a partir de relatórios enviados pelo NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children) à Polícia Federal de Rondônia
Porto Velho/RO - A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (23/09/2022), a OPERAÇÃO DECOY, que investiga crimes relacionados ao compartilhamento de materiais de abuso sexual infantojuvenil pela internet. Policiais federais cumprem um mandado de busca e apreensão em um endereço em Porto Velho.
As investigações foram iniciadas em junho deste ano, a partir de relatórios enviados pelo NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children) à Polícia Federal de Rondônia. O NCMEC é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que recebeu apoio do Governo norte-americano para estabelecer um mecanismo centralizado de recebimento de “denúncias” sobre crimes relacionados a abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças.
O GRCC, GRUPO DE REPRESSÃO A CRIMES CIBERNÉTICOS da Polícia Federal em Porto Velho, conseguiu identificar o suspeito através de técnicas especiais de investigação. Utilizando contas e perfis falsos, o investigado se passava por uma menina de 13 anos para compartilhar fotos e vídeos de crianças sendo abusadas sexualmente. Nos chats de aplicativos de redes sociais, o investigado dizia que as meninas nas fotos e vídeos enviados eram da menina pela qual ele se passava e de suas supostas irmãs, e solicitava fotos íntimas em troca.
A Justiça Federal da Seção Judiciária de Rondônia expediu um mandado de busca e apreensão que foi cumprido na residência do investigado. Um aparelho celular foi apreendido e será periciado pelo Setor Técnico-Científico da Polícia Federal.
Os crimes de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil possuem penas que somadas podem chegar a 10 anos de reclusão.
DECOY é uma palavra da língua inglesa que significa “chamariz, isca, atrair para a armadilha”, em referência à forma com que o investigado se passava por uma menina e enviava fotos e vídeos contendo pornografia infantil em troca de fotos íntimas dos seus alvos em redes sociais.
Essa já é a décima operação do GRUPO DE REPRESSÃO A CRIMES CIBERNÉTICOS da Polícia Federal em Porto Velho neste ano.
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