Confúcio sai ou fica?  Disputa o Senado ou fica no governo até dezembro? Apesar de já vir apresentando sinais de que pretende levar uma das vagas ao Senado, o governador Confúcio Moura, pelo visto, ainda provoca dúvidas dentro do partido do qual faz parte desde que começou sua vida partidária, o PMDB.

Se ficar no governo e permanecer até o fim do mandato, o PMDB vai agradecer. Se renunciar e sair ao Senado um segmento partidário, com “n” alegações, já deixa claro em vários locais de reunião política que tendem a não apoiar.

Caso renuncie, o que é o mais provável a partir dos sinais que Confúcio vem dando, e deixe a sigla, pelo menos um importante segmento do PMDB já tem discurso pronto contra o atual governador que é citado como um dos mais fortes  pretendentes a ocupar o Senado, por Rondônia, ano que vem.

Em realidade o PMDB estadual está numa situação difícil, comentário que se ouve entre membros, com gente lembrando discursos da convenção de 2015, em Ji-Paraná, quando o senador Acir Gurgcaz ouviu citações de que teria o apoio para disputar o governo.

O apoio “esfriou”, conforme membros do partido, porque o PDT, onde Gurgcaz é filiado, preferiu lançar a vereadora Ana Maria como vice de Mauro Nazif – mas pelo visto o “namoro” acabou quando o deputado Maurão de Carvalho meses antes, foi recebido com festa pela cúpula peemedebista, ingressando no PMDB elevando com ele um “dote” aumentando de três para sete estaduais a bancada na Assembleia Legislativa.

A festa em torno de Maurão – ingresso importante para que ele mantivesse sob controle uma possível rebelião de deputados estaduais, o que poderia causar problemas sérios para a chamada “governabilidade”, e os anúncios de que o presidente da Assembleia impusera como condição para largar o senador Ivo Cassol e entrar no PMDB como nome certo para disputar o governo, o que foi aceito de imediato pela cúpula e pela base peemedebista, teria sido o ponto maior da decisão de Gurgacz em fazer outra alianças.