Por que a sociedade civil impediu o golpe de Bolsonaro?
Foi a sociedade civil brasileira com ajuda dos grandes países que impediu o golpe
Jair Bolsoanro e ato golpista em Brasília em 8 de janeiro de 2023 (Foto: REUTERS/Carla Carniel | Joédson Alves/Agencia Brasil
Bolsonaro tentou dar um golpe várias vezes durante seu governo. Agora está sendo julgado pelo TSE e provavelmente se tornará inelegível nos próximos oito anos. O que é muito justo, mas pouco. É preciso haver também um julgamento criminal.
Foi a sociedade civil brasileira com ajuda dos grandes países que impediu o golpe. Nas minhas aulas eu costumo ensinar que há duas formas de sociedade voltada para a política: a nação e a sociedade civil.
As mesmas pessoas e organizações participam das duas formas de sociedade, mas enquanto a nação está voltada para a autonomia nacional e o desenvolvimento econômico, a sociedade civil está voltada para a justiça social e a democracia.
No Brasil nós temos uma nação fraca e uma sociedade civil forte. A nação é fraca porque, não obstante os esforços realizados por Lula no seu primeiro governo e a agora, o Brasil continua subordinado aos grandes países que não têm interesse na nossa industrialização.
A força da sociedade civil ficou demonstrada no governo Bolsonaro. Só em 1985, com a aprovação do sufrágio universal, os brasileiros conquistaram a democracia, mas essa conquista foi definitiva.
É claro que os setores autoritários senão fascistas ganharam poder desde as manifestações de 2013. Foi quando a classe média, espremida entre os pobres, que o governo do PT procurava privilegiar e os muito ricos que não conseguia controlar, inclinou-se para direita.
Apesar disso, a maioria dos brasileiros, em todas as classes, inclusive a classe alta superior, preferem a democracia à ditadura. Têm boas razões para isso. Os governos podem errar, mas a sociedade civil e o Estado são suficientemente fortes para garantir a democracia.
Professor emérito da Fundação Getúlio Vargas onde pesquisa e ensina teoria econômica e teoria política desde 1959. Foi Ministro da Fazenda (1987) e Ministro da Administração Federal e Reforma do Estado (1995-98). É doutor honoris causae pela Universidade de Buenos Aires
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Comentários
Qualquer membro da sociedade civil brasileira, minimamente inteligente, sempre soube que JMB é um miliciano da pior qualidade, cercado de filhos bandidos e apoiado por políticos corruptos. Seu governo só poderia ser um retumbante fracasso. Assim, a tentativa de golpe, só poderia acabar em fracasso.
Jornaleco militante a sociedade não impediu nada, pelo que podemos ver nos momentos atuais, a sociedade não queria e não quer essa quadrilha no poder. Obviamente que ainda há muitos jornalecos militantes, grupos e alguns porcarias de artistas que insistem em defender o chefe e sua quadrilha. Uma quadrilha se instalou no país, isso sim.
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