Sempre acreditei que a OAB tem, em primeiro lugar, o papel de atuar na defesa dos advogados e o cumprimento de sua função social, quando, diante de um abuso ou de uma situação em que a instituição precise defender os interesses dos brasileiros, isto, sem qualquer tipo de envolvimento partidário ou ideológico.

A Ordem dos Advogados do Brasil precisa ser livre e independente, principalmente para garantir seu espaço como instituição social.

A história da OAB não permite que a entidade seja utilizada para fins político-partidários, sob pena de perder a isenção e credibilidade que conquistou ao longo de sua trajetória.

Os mais de vinte anos advogando, me ensinaram que cabe ao advogado ter mais distanciamento de questões ideológicas e mais proximidade com o exercício de sua atividade.

Neste ano, a OAB/RO completou 47 anos e precisa seguir comprometida com

os interesses da advocacia, exercendo seu papel em favor da sociedade.