Com o avanço da vacinação contra o COVID-19 no Brasil, é comum que surjam dúvidas quanto à obrigatoriedade da vacina para realização de viagens, ainda que no território nacional. 

E, antes de comprar uma passagem de ônibus São Paulo X Rio de Janeiro, saindo da Rodoviária do Tietê, por exemplo, é importante ter consciência de todos os cuidados que devem ser tomados neste período de pandemia. 

Neste artigo, saiba tudo o que é necessário para fazer uma viagem nacional segura de ônibus durante a crise sanitária. 

Vacina contra COVID-19

Ainda não há obrigatoriedade de tomar a vacina de COVID-19 antes de viajar, no entanto, caso seja possível tomar todas as doses antes de fazer sua viagem, será bem mais seguro.

No momento, no Brasil, as seguintes vacinas estão liberadas pela Anvisa:

• Janssen;

• Coronavac;

• AstraZeneca;

• Pfizer.

Dentre elas, apenas a Janssen requer de somente uma dose para proteção contra o novo coronavírus. As outras precisam de duas doses, com intervalos que variam entre 14 dias e 3 meses.

No entanto, vale ressaltar que mesmo já tendo tomado todas as doses necessárias, as medidas protetivas deverão continuar sendo aplicadas. 

Exame RT-PCR

O exame RT-PCR é um teste molecular que detecta a presença de COVID-19 até 12 dias após os sintomas iniciais. Normalmente, é preciso ter um pedido médico e apenas quem está com suspeitas deve realizá-lo. Entretanto, em caso de viagens nacionais de ônibus, é aconselhável fazê-lo por precaução. 

Durante o procedimento, são coletadas amostras da garganta e do nariz através de cotonetes. Após a coleta, basta aguardar o resultado. Atualmente, há laboratórios que realizam o serviço de coleta domiciliar, evitando que você precise sair de casa.

Máscara de proteção 

Vacina em dia e PCR negativo? Maravilha! Contudo, o uso de máscaras de proteção continua sendo fundamental no embarque rodoviário e em qualquer outro local onde haja pessoas de fora do seu núcleo familiar. 

Há diversas opções de máscaras disponíveis no mercado, mas as mais conhecidas, são:

Máscara de tecido

Confeccionadas artesanalmente em materiais não médicos, como retalhos, tecidos ou malhas. A recomendação é que esse tipo de máscara seja utilizado por todos ao saírem de casa.

Máscara cirúrgica

Produzida ao nível industrial com materiais descartáveis específicos, normalmente usada por profissionais da área de saúde para a realização de procedimentos. 

De acordo com nota técnica da SES, pessoas com suspeita e confirmados com sintomas de gripe devem usar a máscara cirúrgica nos serviços de saúde e também durante o transporte. Caso essas pessoas tenham acompanhantes, estes também deverão utilizá-la.

Máscara N95

Também confeccionada industrialmente, a N95 proporciona a maior proteção contra aerossóis, que são as menores partículas respiratórias possíveis para transmitir os vírus. No decorrer de procedimentos médicos elas são eliminadas em grande volume, por isso, é preciso ter uma proteção melhor.

Dessa forma, elas possuem várias camadas de diversos materiais e são anatômicas, minimizando ao máximo os espaços em que o ar poderia passar sem ser filtrado. 

Profissionais da área da saúde devem usar a máscara N95 sempre que efetuarem procedimentos geradores de aerossóis ao atender pacientes suspeitos ou confirmados de novo coronavírus.

Álcool 70%

Por fim, não podemos esquecer do álcool 70%, item indispensável para sua viagem de ônibus. Autoridades de saúde (inter)nacionais, como o Ministério da Saúde do Brasil (MS), a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Conselho Federal de Química (CFQ) afirmam que o álcool 70% é o indicado para higienizar as mãos, apesar de lavá-las com água e sabão — quando for possível — ser o mais recomendado.