Prefeitura de Porto Velho é parceira da Embrapa em Dia de Campo do Café

Produtores de diversas regiões do município participaram do evento

Texto: Eranildo Costa Luna Foto: Wesley Pontes
Publicada em 18 de abril de 2023 às 16:13

A Prefeitura garantiu o transporte de Rio Pardo e entorno, região de vários cafeicultoresA Prefeitura garantiu o transporte de Rio Pardo e entorno, região de vários cafeicultores

A cultura do café tem se expandido em Porto Velho, assumindo um papel importante na renda das famílias de pequenos e médios produtores rurais. E como parte do Programa de Incentivo à Cafeicultura, implantado pela Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), a Prefeitura da capital atuou em parceria com a Embrapa, na promoção do Dia de Campo do Café, realizado nesta terça-feira (18).

Diversos produtores rurais de Porto Velho participaram do evento, com a Prefeitura garantindo o transporte no distrito de Rio Pardo e do entorno, região que agrega vários cafeicultores. Entre os temas abordados no Dia de Campo, os clones cultivados em Rondônia, implantação da lavoura cafeeira e podas de formação, produção e renovação.

A Prefeitura de Porto Velho distribuiu aproximadamente 2,2 milhões de mudas de café clonal entre os anos de 2017 e 2022, beneficiando cerca de mil famílias de produtores rurais, com o objetivo de incentivar a cafeicultura do município, atendendo cada propriedade familiar com mudas para a formação de um hectare por produtor. Hoje, a capital produz em torno de 100 toneladas de café em grão por ano.

PRODUTORES

Em Rio Pardo, o preço médio da saca de café é R$ 500Em Rio Pardo, o preço médio da saca de café é R$ 500

Os engenheiros agrônomos da Semagric, Alcimar Rodrigues e Romildo Botelho, recepcionaram os produtores rurais e reforçaram que a Prefeitura, através da Semagric, está à disposição dos produtores rurais para apoiar em suporte técnico. José Mathias é um desses produtores. Ele é capixaba, mas mora em Rondônia desde 1985 e, há 25 anos, desbravou a região de Rio Pardo, onde planta café e cria gado de leite.

"Mexo com café desde que nasci, mesmo com altos e baixos, sempre tenho meu cafezal. O preço está bom, apesar dos custos de produção, especialmente dos adubos, e da falta de mão de obra pra colheita. Mas, a renda do café ajuda demais na renda da nossa família. Mesmo com todo esse tempo mexendo com café, aprender mais é sempre bom e por isso estou aqui", relatou.

Em Rio Pardo, o preço médio da saca de café é R$ 500. A produção está crescendo na localidade, fato que também ocorre em União Bandeirante, onde Valdemir Sudário tem uma plantação, uma máquina de beneficiamento de café e compra grãos.

"O café é uma cultura que exige um cuidado, mas quem seguir as indicações, as orientações dos técnicos, vai colher bom café, com boa produtividade. A todos que falo, eu mostro os benefícios e a renda que o café traz e um evento desses reforça e estimula quem planta e quem quer plantar", disse Valdemir.

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