Prefeito Eduardo se reuniu com residentes no Gabinete da Prefeitura e atendeu pedido por cobranças ao Governo Federal

Atento aos pedidos de parte dos residentes na Saúde de Vilhena, o prefeito Eduardo Japonês se reuniu nesta quinta-feira com representantes da classe para definir a maneira de articular em Brasília a solicitação do pagamento de suas bolsas, que estão em atraso desde março. Hoje, sexta-feira, a cobrança já está protocolada no Ministério da Saúde através da deputada Jaqueline Cassol.

“Lamentamos que haja atraso do Governo Federal com este grupo de mais de 70 residentes da Saúde municipal. Todo o país passa por momento delicado e agora precisamos unir esforços para garantirmos que a Saúde se fortaleça. É o que estamos fazendo na Prefeitura de Vilhena, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem descanso. Esta cobrança é mais uma dessas lutas pelo bem dos guerreiros profissionais da Saúde e do combate à pandemia do novo coronavírus”, explica Japonês, que se reuniu com as assistentes sociais Brune Magalhães e Cecília Jesus da Cunha e a psicóloga Jarismara Quednau, em representação dos residentes.

Enfermeiros, fisioterapeutas, odontólogos, farmacêuticos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos deste grupo atuam como residentes em vários setores da Saúde de Vilhena com a previsão de receber bolsa do Ministério da Saúde no valor de R$ 3,3 mil cada, o que ainda não aconteceu desde o início de seu contrato, em março.

“Fiquei ciente do atraso dos pagamentos pelo prefeito de Vilhena e cobrei uma posição do Ministério da Saúde. É inadmissível que esses profissionais que arriscam suas vidas para cuidar da do próximo não estejam recebendo”, disse a deputada Jaqueline Cassol.

O secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick, disse que a situação já havia sido explicada ao vereador Carlos Suchi. “Parece que, novamente, o vereador não conseguiu entender o tema complexo ao qual se propôs a defender. Infelizmente, o assunto é maior do que todos nós e é injusto ele culpar a Prefeitura pelo atraso das bolsas através de blogs na Internet. Já estávamos em contato com a deputada Jaqueline, que está intermediando para nós isso junto ao Ministério, lá em Brasília. Estamos atentos às necessidades dos residentes”, explica Afonso.

A respeito do oferecimento de proteção aos residentes, o diretor geral do Hospital Regional de Vilhena assegurou que não há falta de equipamentos. “Estamos seguindo à risca as orientações do Ministério da Saúde: há Equipamentos de Proteção Individual, os EPIs, adequados conforme o risco de cada setor dentro hospital. Nos locais de maior perigo, há necessidade de mais EPIs, no entanto, no restante do Hospital, não é necessário paramentar completamente os profissionais. O uso aqui é consciente. Oferecemos tudo o que é necessário: faceshield (protetor facial), avental, calça, luvas, óculos, máscaras cirúrgicas e N95, toucas, entre outros. EPI tem a contento: todos os órgãos fiscalizadores vieram aqui no hospital e atestaram isso”, explica o diretor.

Veja em anexo o documento protocolado no Ministério da Saúde cobrando urgência no pagamento dos residentes de Vilhena

Oficio 258-20 Deputada Federal JAQUELINE CASSOL

 oficio 453 - Min. da Sau?de - Vilhena