Presidente do TJRO reafirma conciliação como melhor caminho para conflito entre Executivo e agentes penitenciários
Ao se pronunciar sobre o assunto, o presidente do Judiciário disse esperar “que a classe compreenda que não é atacando que haverá algum resultado.
O presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, Walter Waltenberg Silva Junior, recebeu, na manhã desta segunda-feira, 25, a visita da presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores de Rondônia – Singeperon, Daihane Gomes, que, durante o diálogo sobre os problemas que envolvem os conflitos com o executivo, pediu para os agentes penitenciários sindicalizados voltarem a marcar suas horas extras, durante o período previsto para a solução dos problemas.
Daihane Gomes agradeceu a recepção e a solidariedade do presidente do TJRO, Walter Waltenberg, a quem considerou conhecedor dos anseios dos agentes penitenciários e socioeducadores. “Até então achava que não teria uma resolução mais prática e segura, mas graças à intercessão do presidente do TJRO a gente consegue, sim, visualizar um futuro mais tranquilo no sentido de resolver toda essa problemática”.
Durante o encontro, a presidente do Singeperon pediu, em vídeo dirigido aos colegas, para voltarem a marcar suas horas extras. “A gente tem o prazo de 60 dias, a fim de que esse acordo ou essas problemáticas sejam definitivamente resolvidas e, com relação às faltas, pendências e demais demandas do Executivo que precisam ser resolvidas, nós vamos, sim, resolvê-las nas mesas de negociação e nas próximas mesas reuniões de mediação”.O
Ao se pronunciar sobre o assunto, o presidente do Judiciário disse esperar “que a classe compreenda que não é atacando que haverá algum resultado. É preciso conversar com calma. É preciso mostrar para o governo a situação real da classe, toda a problemática que envolve o trabalho do agente penitenciário, para que isso possa chegar a bom termo, e, nada melhor do que nosso Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos – Nupemec, para que as partes possam chegar a um acordo. Então vamos ter um pouco de paciência”.
De acordo com o desembargador, o processo deve demorar de dois a três meses. “Mas para quem já esperou demais e para quem quer fazer as coisas dentro da legalidade, a melhor opção, nesse momento, de fato, é acreditar no trabalho do Nupemec, sob a direção do desembargador Raduan Miguel e das juízas auxiliares nesse trabalho, para que isso possa chegar numa negociação que atenda tanto aos anseios do governo quanto aos anseios dos agentes penitenciários”.
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