Presídios de Porto Velho estão entre os mais violentos do mundo, mostra documentário da Netflix
Jornalista inglês que já foi condenado à prisão perpetua se infiltra em prisões da capital rondoniense como preso e agente penitenciário e mostra a realidade brutal do sistema.
O jornalista inglês Raphael Rowe passou uma semana infiltrado nos presídios de Porto Velho para produzir episódio da série Por Dentro das Prisões mais Severas do Mundo, da Netflix.
Porto Velho, RO - O repórter investigativo Raphael Rowe passou uma semana trancafiado em presídios da capital, administrados pela Secretaria de Justiça de Rondônia (Sejus), para produzir o primeiro episódio da segunda temporada da série Por Dentro das Prisões mais Severas do Mundo, um documentário original da Netflix.
Na condição de preso e de agente penitenciário, Raphael Rowe começa seu périplo pelas cadeias da capital pelo presídio Pandinha, que, segundo o documentário, abriga alguns dos mais cruéis membros de facções criminosas do Brasil travando uma guerra sangrenta.
No Panda ocorreram nove rebeliões sanguinárias nos últimos dez anos. Lá só existe um guarda para cada 80 presos. O presídio vive sob ameaça constante de novo levante.
O jornalista investigativo Raphael Roew chegou a cumprir 12 anos de prisão no Reino Unido por um crime que, provou-se depois, ele não cometeu. O inglês foi condenado à prisão perpétua acusado de matar um homem durante um assalto. Ele era acusado de fazer parte de uma quadrilha que praticou diversos roubos na Inglaterra, mas, após 12 anos encarcerado, conseguiu provar sua inocência.
Hoje ele viaja pelo mundo para ver como é a vida em algumas das prisões mais duras do planeta.
O dia a dia de agentes penitenciários, policiais militares e presos é mostrado no documentário. Para o jornalista inglês, Rondônia é o velho oeste brasileiro, a linha de frente da nova guerra por território entre as gangues de droga mais poderosas do País.
O jornalista ficou impressionado com a quantidade de jovens presos na capital rondoniense portando quantidades mínimas de drogas. Ele mostra que, nos presídios, estes “pés de chinelo” são trancafiados junto com bandidos perigosos, dividindo celas onde é constante um calor brutal, um fedor medonho e se alimentando de comida que nem os muitos cachorros exibidos no documentário querem comer.
Confira trailer abaixo:
Em Porto Velho, PRF flagra homem com 17 quilos de cocaína
A droga estava sendo transportada até a capital de Rondônia, onde seria revendida.
Armado com pistola suspeito é surrado pela população após tentar fazer roubo
Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes.
Mesmo com scanner parado e raio-X estragado, mulher é presa tentando entrar com drogas em presídio
Baixo número de profissionais da área impede que haja mais fiscalização.
Comentários
Todo o erro tem consequencia se é bandido tem que ir prás masmorra mesmo direitos humanos é prá humanos não prá bandido
Se quer luxo, ganhe dinheiro honestamente, Se eles se encontram preso, ótimo. Merecidamente. Gente honesta tá solta e não presa.
Olho por olho e a humanidade acabará cega.
Senhor ingles jornalista preso devia produzir a sua racao e ainda pagar o hotel publico, pois quando roubou, sequestrou, estuprou nao sentiu a dor de suas vitimas que agora nesta cela onde se encontra que possa sentir um tipo de constrangimento e desta forma , quem com ferro fere com ferro sera ferido.
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