PRF prendeu mais de 10 mil pessoas em 250 dias da Operação Égide

A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Segurança Pública e teve um balanço divulgado hoje (16) pelo ministério, que contabiliza ainda a apreensão de 673 armas de fogo.

Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Publicada em 16 de janeiro de 2018 às 11:05
PRF prendeu mais de 10 mil pessoas em 250 dias da Operação Égide

Mais de 10 mil pessoas foram presas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 250 dias da Operação Égide, realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para conter a chegada de armas, drogas e contrabando ao país. A iniciativa faz parte do Plano Nacional de Segurança Pública e teve um balanço divulgado hoje (16) pelo ministério, que contabiliza ainda a apreensão de 673 armas de fogo.

Os agentes atuam em três frentes para combater esses crimes, e as prisões foram realizadas tanto em flagrante quanto no cumprimento de mandados.

Segundo o ministério, a Operação Égide intensificou a fiscalização nas rodovias federais dos estados que fazem fronteira com a Bolívia, Argentina e o Paraguai, e a aumentou também o cerco nos grandes corredores rodoviários que cruzam o país dessas unidades da federação até o Rio de Janeiro.

As etapas simultâneas do trabalho incluíram o Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul no primeiro grupo; Goiás, Minas Gerais e São Paulo no segundo; e Rio de Janeiro no terceiro.

O resultado da fiscalização foi a apreensão de 154,8 toneladas de maconha, das quais 141 t foram encontradas em veículos que trafegavam nas estradas dos estados fronteiriços. Em todo o país, também foram apreendidas 3,52 toneladas de cocaína e crack, sendo 2,7 t nos estados mais próximos aos países vizinhos do Brasil.

Além das 673 armas de fogo, os policiais encontraram 119.430 unidades de munição e recuperaram 2.224 veículos roubados.

Entre a carga contrabandeada que foi apreendida nesses 250 dias, destacam-se os 3,5 milhões de pacotes de cigarro, sendo que mais de 3,2 milhões foram apreendidos nos estados de fronteira, onde também houve a metade das prisões, com 5,8 mil pessoas detidas.

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