Problemas de tireóide: Todo nódulo é câncer?

Especialista do centro de Tireoide do Hospital Santa Paula explica que 95% dos casos não apresentam risco ao paciente

Assessoria
Publicada em 28 de outubro de 2020 às 11:10
Problemas de tireóide: Todo nódulo é câncer?

Nódulos na tireoide são bastante comuns e atingem um grande número de pessoas, em qualquer momento da vida. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, é provável que 60% dos brasileiros tenham um nódulo na tireoide em algum momento, mas a boa notícia é que em 95% dos casos ele não apresenta risco. Mesmo assim, é preciso ficar atento a mudanças e buscar o diagnóstico.

“O paciente consegue encontrar as alterações da tireóide por meio da palpação do pescoço ou ao sentir dificuldade de engolir ou respirar. Quando isso acontece, é muito importante que ele busque um especialista”, explica o Dr. Alexandre Bezerra, coordenador do Núcleo de Tireoide do Hospital Santa Paula. Quando um nódulo é identificado, o diagnóstico é feito pelo exame de ultrassonografia e o médico avalia a necessidade de pulsão, para coletar o material e analisá-lo. Com isso, será definido se ele é maligno ou benigno e qual o melhor tratamento.

“Muitas pessoas sentem medo quando encontram um nódulo na tireoide, porque imediatamente acreditam que ele seja cancerígeno. Porém, eles raramente são malignos ou oferecem algum risco grave à saúde. Muito pelo contrário, na maioria dos casos eles são benignos e não necessitam de intervenção cirúrgica”, comenta o especialista. 

Quando benigno, ele normalmente é assintomático, mas, se seu tamanho for muito grande, 3cm ou mais, o paciente vai sentir desconfortos. Nesses casos, a indicação é fazer um acompanhamento semestral ou anual para observar se acontecem alterações, e a cirurgia só é aconselhada se o incômodo for muito grande.

No caso de gânglio malignos, os sintomas e diagnósticos são os mesmos, e é a pulsão e a análise do material coletado que ajuda a diferenciar os dois casos. O tratamento é feito em duas etapas, primeiro com uma cirurgia para a retirada da glândula e depois com a reposição hormonal. Nessa segunda etapa, o paciente passa por alguns exames para definir a dosagem correta de hormônios.   

Sobre o Hospital Santa Paula 

O Hospital Santa Paula é um centro de excelência em saúde localizado na zona sul de São Paulo. Pertence à Rede Ímpar, que congrega 7 hospitais nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal e que se uniu à DASA, líder em medicina diagnóstica no Brasil, com mais de 30 marcas de laboratórios no País e GSC Integradora de Saúde. 

Inaugurado em 1958, tem como foco a alta complexidade, atuando em mais de 30 especialidades médicas, com destaque para Oncologia, Cardiologia, Neurologia e Ortopedia. 

Com uma área de 18 mil metros quadrados, dividida em três edifícios, possui 200 leitos, sendo 50 deles destinados especificamente à Terapia Intensiva. Além disso, dispõe de Centro Cirúrgico com nove 9 salas de cirurgia e dez leitos de recuperação anestésica. Anualmente, realiza 9 mil procedimentos cirúrgicos, 14 mil internações e atende aproximadamente 100 mil pacientes no Pronto Atendimento. Conta com mais de 1,2 mil colaboradores diretos e indiretos e possui em seu corpo clínico 2,4 mil médicos cadastrados. 

Em 2012 conquistou a certificação Joint Commission International (JCI) e em 2014 conquistou certificação JCI para tratamento de AVC. Em 2018, obteve o Selo Pleno do Hospital Amigo do Idoso, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Naquele mesmo ano, recebeu a Certificação Internacional da Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS) estágio 7 (grau máximo), uma das associações internacionais de maior prestígio mundial no setor de saúde. A instituição foi a primeira de São Paulo a conquistar o nível máximo da EMRAM - Electronic Medical Record Adoption Model -, se consolidando como hospital totalmente digital (paperless).

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