Produtor rural troca o trabalho de mototáxi para se tornar piscicultor de sucesso
A troca de profissão tem uma explicação. “Eu já tinha experiência em trabalhar em fazendas, mas bastou o incentivo de um dos técnicos da Emater para que minha vida se transformasse radicalmente”
O piscicultor vende toda produção de tambaqui para cidades fora de Rondônia
Conhecido como senhor Hilário, o piscicultor José de Souza Barbosa não pensou duas vezes para mudar de profissão há nove anos e se tornar um expoente na produção de tambaqui em Ji-Paraná.
A troca de profissão tem uma explicação. “Eu já tinha experiência em trabalhar em fazendas, mas bastou o incentivo de um dos técnicos da Emater para que minha vida se transformasse radicalmente”, disse senhor Hilário, referindo aos extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater).
Hilário atuou no transporte de passageiros em motocicleta durante quatro anos e não vislumbrava perspectivas de altos ganhos. “Por essa razão acatei a sugestão do técnico e regressei à vida no campo, que além de mais saudável, me proporciona riqueza”, declarou o piscicultor.
No domingo (19), ele programa a despesca de 10 toneladas de tambaqui na propriedade dele, o sítio Sonho Meu, localizado na linha 208, nas proximidades do local onde anualmente é realizado o Festival do Tambaqui, em Ji-Paraná.
Toda a produção de peixe, que chega a 20 toneladas por ano, é vendida diretamente na propriedade e tem como destino grandes centros urbanos fora de Rondônia. “A venda direta a terceiros me traz menos trabalho e o ganho é viável”, explica o piscicultor, que controla a evolução da criação em 16 tanques.
Hilário afirma que o negócio é excelente e é uma oportunidade a pequenos produtores. Ele diz que iniciou a experiência no sítio de 3,5 alqueires e que com os resultados positivos já incorporou outro pedaço de terra à propriedade adquirida recentemente, fruto dos lucros com o tambaqui.
De mototáxi a piscicultor, produtor rural de Ji-Paraná foi incentivado por técnicos da Emater
“O que importa é a vontade de crescer, aliada às técnicas aplicadas corretamente, e um pouco de dinheiro para iniciar as atividades”, ensina o piscicultor, que recebe amplo apoio técnico da Emater. “É um negócio bem rentável”, reforça o piscicultor.
“A criação de tambaqui em Rondônia é uma atividade em crescimento e com grande potencial ao empreendedorismo, especialmente aos pequenos produtores. Um dos nossos exemplos é o senhor Hilário”, diz o chefe do escritório local da Emater, Gabriel Cordeiro, enfatizando que “a proteína é uma das mais recomendadas pelos médicos”.
Rondônia é o terceiro Estado entre os dez maiores produtores de peixes em cativeiro, segundo informou o último relatório do Anuário Peixe BR da Piscicultura, em 2019. Em todo o Estado, a área de espelhos de água é superior a 15.800 hectares e a produtividade anual é maior que 95 mil toneladas por ano.
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