Profissionais são capacitados para uso de novo medicamento de tratamento à malária

A Tafenoquina está sendo usada como opção à Primaquina em grupos específicos de pacientes

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Publicada em 18 de agosto de 2021 às 17:08
Profissionais são capacitados para uso de novo medicamento de tratamento à malária

Profissionais da saúde recebem treinamento

Profissionais da área da saúde estão sendo capacitados pela Prefeitura de Porto Velho para o uso de uma nova droga no tratamento da malária. Trata-se da Tafenoquina, medicamento de dose única, incorporado pelo Ministério da Saúde (MS) para o tratamento da doença, que é causada por protozoários do gênero Plasmodium Vivax e são transmitidos ao homem pela picada da fêmea do mosquito Anopheles darlingi.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) realizou quatro capacitações para profissionais que prescreverão o medicamento. Já foram treinados 52 médicos, 26 enfermeiros, nove farmacêuticos e 58 microscopistas.

A Tafenoquina vem como opção à Primaquina em determinado grupo de pacientes com a doença, junto ao teste quantitativo da enzima Glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

Inicialmente, a incorporação do medicamento, conforme orientação do MS, está acontecendo nos municípios de Manaus/AM e Porto Velho/RO.

Os treinamentos são realizados sob a responsabilidade do Departamento de Vigilância em Saúde, em parceria com o Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem).

Profissionais que ainda não foram capacitados podem buscar o treinamento de forma remota pelo link:
https://youtu.be/yGGygvIa5Jc

As orientações sobre a prescrição de antimaláricos para o tratamento da malária vivax durante a implementação da Tafenoquina e do Teste de G6PD, em 2021, estão sendo repassadas pela médica Mariana Vasconcelos.

A malária é curável quando diagnosticada e tratada rapidamente. A doença ainda representa um grave problema de saúde pública no mundo. Foram reportados 228 milhões de casos apenas em 2019. No entanto, registros revelam que, desde o ano 2000, os casos de malária caíram pela metade no Brasil.

Texto: Renata Beccária
Foto: Saul Ribeiro

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