Prognóstico indica que bacia do rio Madeira não deverá alcançar cota de inundação
Anúncio foi feito por engenheiro hidrólogo do Serviço Geológico do Brasil em live realizada com a participação do Centro Regional de Porto Velho e da Defesa Civil Nacional
A Bacia do rio Madeira não deverá alcançar a cota de inundação neste ano, segundo indica o prognóstico do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM). A informação foi divulgada nessa segunda-feira (01) durante a live Pré-Cheia 2021, transmitida on-line, pelo YouTube, com a participação de integrantes do Centro Regional de Porto Velho e da Defesa Civil Nacional. A transmissão abordou os aspectos hidrometeorológicos da bacia do Amazonas, além de destacar as ações de Defesa Civil na gestão de desastres ambientais.
"Estamos considerando probabilidades ainda pequenas de que chuvas muito acima das normais ocorram. Nesse cenário, de chuvas próximas às normais, ou ainda, acima das normais, mas não tão extremas, nós estimamos que a probabilidade de inundação, a partir da cota de 17 metros, é pequena. Caso chuvas excepcionais sejam observadas nas bacias do Beni, Mamoré e Guaporé, a chance de inundação poderá aumentar. Contudo, não existe ainda, previsão de que tal cenário ocorra. Estimamos que o mais provável que ocorra níveis próximos ao de alerta, que foi o que aconteceu no ano passado", disse Marcus Suassuna, pesquisador em Geociências e engenheiro hidrólogo do SGB/CPRM responsável pelo Sistema de Alerta Hidrológico do rio Madeira.
O objetivo da live Pré-Cheia 2021 foi reunir órgãos especialistas para discutir e apresentar os prognósticos climáticos e hidrológicos, bem como assuntos relevantes para o período de chuvas intensas e cheias dos rios da Amazônia Ocidental. A transmissão visou, ainda, a troca de experiências e elaboração de estratégias para o próximo período de cheia em Rondônia com a finalidade de preparar-se para o período chuvoso. O Serviço Geológico do Brasil realiza o monitoramento das cheias e vazantes do rio Madeira desde 2014. Tal fato beneficia diretamente uma população de aproximadamente 470 mil pessoas nos municípios de Porto Velho e Guajará-Mirim, além das populações que indiretamente sofrem com a ocorrência de cheias no Madeira nos estados de Rondônia e Acre. Além de Suassuna, participaram os meteorologistas Renato Senna e Luiz Alves, respectivamente dos centros regionais de Manaus e Porto Velho, e o coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), major Antônio Hiller. As palestras apresentadas durante a live foram gravadas e estão disponíveis no YouTube por meio do link https://www.youtube.com/watch?v=yxM73lLRcys. |
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