Programa de residência judicial da Escola da Magistratura é ampliado para até dois anos de duração
Possibilita receber alunos de outras instituições
Foi publicada na edição desta quinta-feira, 14, do Diário da Justiça de Rondônia a resolução nº 141/2020, que altera o regimento do Programa de Residência Judicial da Escola da Magistratura do Estado (Emeron). Componente extracurricular da Especialização em Direito para a Carreira da Magistratura (EDCM) na forma de estágio optativo realizado ao final do curso como complemento prático à pós-graduação, o programa teve sua duração alterada de um para até dois anos.
A mudança vai ao encontro da Estratégia 2020-2027 do Poder Judiciário de Rondônia, que tem como um de seus macrodesafios o fortalecimento da aprendizagem organizacional. Com a nova resolução, passa também a ser permitido que alunos de outras escolas judiciais e Instituições de Ensino Superior (IES) participem do programa de residência, desde que estas manifestem interesse e cumpram as exigências pedagógicas, como oferecer curso de pós-graduação equivalente à EDCM.
Primeira instituição do estado reconhecida pelo Conselho Estadual de Educação como Escola de Governo, com autorização para oferta de cursos em nível lato e strictu sensu, a Emeron tem na pós-graduação em Direito voltada à magistratura sua única especialização aberta ao público interno e externo, com turmas anualmente. No primeiro ano letivo, acontecem as aulas teóricas ministradas por juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça de Rondônia. O período restante é voltado à elaboração da monografia e ao Programa de Residência Judicial, que agora passa a durar um ou dois anos.
Instituído em 2017, o programa permite que os alunos atuem em gabinete de magistrado de primeiro ou segundo grau do PJRO e recebam acompanhamento e orientação diretamente dos magistrados, sob supervisão da Emeron, fixando os conhecimentos aprendidos em sala de aula e conhecendo os obstáculos enfrentados na prática pelo juiz. Nas três primeiras turmas, 50 alunos concluíram o estágio em Porto Velho e Ji-Paraná, cidades em que a EDCM é oferecida, sendo vários deles nomeados assessores dos magistrados logo depois.
Entre as atividades previstas para o residente judicial, estão: pesquisas jurídicas atinentes aos processos em tramitação; relatórios para fundamentação de atos judiciais; minutas de informações, despachos, decisões, sentenças e acórdãos; verificação da regularidade processual, especialmente de petições e atos processuais; e colaboração em audiências e sessões supervisionadas por magistrado. Há ainda a possibilidade de o residente conduzir audiência de conciliação.
No total, são até 1.700 horas de práticas a serem realizadas em um ou dois anos de 850 horas cada, com carga horária diária de 5 horas. A cada ano da residência, o aluno poderá atuar em áreas judiciárias diversas. Os residentes recebem uma bolsa mensal no valor de R$ 1.700,00, auxílio-transporte e seguro contra acidentes pessoais, além de poder utilizar os serviços médicos e odontológicos prestados pela Divisão de Saúde e Bem-Estar Organizacional do TJRO, enquanto perdurar a residência.
O novo regimento completo pode ser consultado na edição nº 89 do Diário da Justiça, publicada em 14 de maio de 2020.
Ministério Público de Rondônia prorroga por mais 15 dias medidas preventivas por causa da Pandemia do Coronavírus
Apenas a Ouvidoria e o Cartório Judiciário vão funcionar, excepcionalmente, nos turnos matutinos vespertino no modo presencial
Fiocruz está com inscrições abertas para mestrado e doutorado voltados para a Covid-19
Objetivo é formar professores e pesquisadores para o desenvolvimento de pesquisa clínica em doenças infecciosas
Médico alerta para os riscos da Hipertensão Arterial
Hoje é comemorado Dia Mundial da Hipertensão Arterial
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook