Projeto Peixe Saudável atende piscicultores

O projeto tem o objetivo de oferecer apoio aos produtores na análise da água e exames preventivos contra a parasitose na criação de peixes

Enoque de Oliveira Fotos: Irene Mendes Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 21 de dezembro de 2021 às 12:03
Projeto Peixe Saudável atende piscicultores

Extensionista demonstra como verificar ataque de parasitos nos peixes

Agricultores de Candeias do Jamari participam de capacitação em saúde dos peixes criados em cativeiro, durante o Dia Especial de Piscicultura realizado pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater-RO) na linha do Basílio no Assentamento Paraíso da Acácias. As atividades fazem parte do Projeto Peixe Saudável, criado pelo Governo de Rondônia.

O projeto coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), tem o objetivo de oferecer apoio aos produtores na análise da água e exames preventivos contra a parasitose na criação de peixes. Para isso dispõe de três laboratórios móveis equipados com instrumentos de verificação da qualidade da água, e mesa com instrumental cirúrgico, para exames físicos nos intestinos dos animais.

Durante o Dia Especial foram realizadas diversas demonstrações práticas de manejo da água para reconhecimento dos parasitas e consequências de infestações elevadas na piscicultura. A propriedade anfitriã do evento possui dois tanques para criação de tambaqui e o produtor usa água de poço para manter os tanques cheios, e os efluentes descartados no processo de renovação da água são usados para irrigar o pomar da propriedade, que possui apenas 2,5 hectares.

Demonstração de uso do disco para verificação da transparência e qualidade da água

O extensionista e responsável pelo laboratório móvel do projeto Peixe Saudável na região do Vale do Jamari, Vinicius Pedroti  eviscerou um tambaqui e mostrou aos produtores participantes, o parasito Acantocefalo, um dos mais freqüentes em criações de peixes redondos como o tambaqui, pirapitinga e pacus, e orientou práticas de vazio sanitário, e de rotação de criação com espécies não suscetíveis como a jatuarana. Conforme a orientação do técnico, depois de um ciclo de cultivo completo com esta outra espécie, consegue-se romper com a cadeia de continuidade do parasito.

Ainda foram demonstradas técnicas de controle de dureza, de verificação de PH e como reconhecer a presença de amônia tóxica na água. A técnica extencionista Bruna Temponi fez a demonstração. “As práticas que podem ser realizadas pelo próprio produtor, desde que disponha de um kit com reagentes e as tabelas e paletas de verificação através de cores”, afirmou Bruna Temponi.

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