Projeto que obriga presos a arcar com custos na cadeia está na pauta da CCJ

Entre eles está o PLS 580/2015, que altera a Lei de Execução Penal (Lei 7.210/1984) para obrigar os presos a ressarcir o Estado pelos custos de sua permanência nos sistemas prisionais.

Agência Senado 
Publicada em 27 de março de 2018 às 11:00
Projeto que obriga presos a arcar com custos na cadeia está na pauta da CCJ

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado pode votar na quarta-feira (28), em reunião marcada para 10h, uma série de projetos relativos à área de segurança pública. Entre eles está PLS 580/2015, que altera a Lei de Execução Penal (Lei 7.210/1984) para obrigar os presos a ressarcir o Estado pelos custos de sua permanência nos sistemas prisionais.

A proposta — aberta à opinião da população pelo portal do Senado na internet — havia recebido até esta segunda-feira (26) quase 40 mil manifestações. Mais de 95% dos participantes afirmaram ser favoráveis à aprovação da matéria (opine aqui).

Caso o preso não possua recursos próprios para o ressarcimento ao Estado, ele deverá trabalhar para compensar os custos, conforme a proposta do senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Para ele, a grave situação do sistema prisional brasileiro decorre, principalmente, da falta de recursos para mantê-lo. A contribuição dos presos para as despesas com assistência material poderia ampliar esses recursos e melhorar o sistema.

O relator na CCJ, Ronaldo Caiado (DEM-GO) manifestou apoio à proposta que será votada em decisão terminativa. Se aprovada e não houver recursos para sua apreciação em Plenário, seguirá direto para a Câmara dos Deputados.

Progressão de pena

Outro projeto na pauta da CCJ torna mais severa a concessão de progressão de pena para condenados pela Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/1990). É o que propõe o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) com o Projeto de Lei do Senado (PLS) 2/2016.

Conforme o texto, o réu primário deve cumprir pelos menos o tempo mínimo da pena, ou seja, três quintos para a obtenção da progressão. Para os reincidentes, o tempo é quatro quintos. Na regra atual, a progressão se dá após o cumprimento de dois quintos da pena, se o apenado for primário, e de três quintos, se reincidente.

Recursos

Também está na pauta da CCJ o PLS 248/2017, que destina 2% da arrecadação das loterias federais aos fundos de segurança de segurança pública dos estados e do Distrito Federal; e o PLS 272/2016, que disciplina condutas consideradas como atos de terrorismo.

Podem ainda ser votados os seguintes projetos relativos à segurança pública: PLS 43/2018 , que trata dos direitos das crianças cujas mães e pais estejam submetidos a medida privativa de liberdade; PLS 358/2015, que aumenta as penas previstas para os adultos que utilizam crianças ou adolescentes para a prática de crimes; PLS 157/2016, que aumenta a pena do crime de evasão mediante violência contra a pessoa.

Comentários

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    Waldemircruz wal 27/03/2018

    Porém estas alterações na lei tem que ser igual a todos. Porém quanto maior for o nível de formação a pena terá que ser maior.... Veja os Petralhas os jbs...entre outros. Aqui Cassol Espetinho Junio uns apresentadores de TV...e a lista segue...blz

  • 2
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    Joao roberto 27/03/2018

    Pensando bem isso ja devia serlei, preso quebra caxeia queima colchao e ainda exige melhoria, eu penso que queimou se vire e compre e o dia que for preso que a famikia leve comida e ainda pague a comida e a estadia antigamente cobra carceragem de bebados que eram presos nas vilas ehoje e uma merda esses defensores de bandidos exigindo tratamento vip a preso preso e preso e a sociedade roubada e sofrida nao quer pagar por despesas de ladrao, estuprador e homicida e etc e tal.o senador ta correto, correto e ainda precisa ter regras, nada telefone e qualquer tipo de comunicacao e copiar os paises asiaticos e ai vai dar tudo certo, mas lei do senador ja e boa, boa, .

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