Projeto usará gibi da Turma da Mônica para ensinar educação financeira a alunos da rede pública

O objetivo é que cerca de dois milhões de estudantes em todo o Brasil sejam beneficiados pelo projeto até 2021

Cintia Moreira/Agência do Radio
Publicada em 05 de outubro de 2019 às 10:57
Projeto usará gibi da Turma da Mônica para ensinar educação financeira a alunos da rede pública

Até o ano de 2021, cerca de duas milhões de crianças devem aprender educação financeira em sala de aula, com o apoio de gibis da Turma da Mônica produzidos especialmente para esse fim.

O projeto, chamado “Em Busca do Tesouro”, ensina sobre gastos públicos e privados e é organizado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Economia, em parceria com o Instituto Mauricio de Sousa, e apoiado pelo PNUD Brasil.

As crianças, que foram escolhidas para participarem do projeto piloto, são de 150 escolas públicas do Distrito Federal e tem de 9 a 11 anos. Mas o objetivo é ampliar a iniciativa para dois milhões de estudantes em todo o Brasil até 2021. 

De acordo com o líder do Programa Tesouro Educacional, o auditor federal de Finanças e Controle, Antônio Barros, é importantíssimo investir na formação de pequenos cidadãos e cidadãs, a fim de que eles entendam não apenas o funcionamento do governo, mas também a necessidade de ter comportamentos financeiros saudáveis.

“A gente está dizendo para a criança que ela precisa desde cedo a entender como ela deve cuidar do seu próprio dinheirinho. Se ela se ajudar, tendo o mês para isso, o Estado fica livre para cuidar de quem não está tendo essa oportunidade”, disse.

Segundo o cartunista Maurício de Sousa, o intuito é que as crianças aprendam de forma lúdica e com uma linguagem acessível.

“É, realmente, uma lição de economia, no sentido amplo da palavra: língua de gibi”, comentou.

A Maria Eduarda de Queiroz, de 10 anos, estudante da Escola Classe 18 de Taguatinga, no Distrito Federal, por exemplo, já teve a oportunidade de conhecer o projeto.

“Eu gosto de gastar dinheiro com coisas boas, mas eu também sei que, às vezes, o governo gasta dinheiro com coisas desnecessárias”, relata.

A previsão é de que o projeto piloto comece no início do primeiro semestre de 2020, com participação de mil e quinhentos estudantes.
 

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