Prometer e não cumprir é o esporte preferido de muitos políticos
Não é sem motivo que, para parcela expressiva da opinião pública, o esporte preferido de muitos deles é prometer por prometer. Que se lasquem os eleitores incautos
Por mais que se queira acreditar no que dizem alguns políticos, não tem jeito, eles próprios se encarregam de nos lembrar de que fazer isso é, em parte, um gesto, digamos, de boa vontade. Outros diriam, talvez, de ingenuidade. Conquanto desempenhem uma atividade de alta relevância social, com juras de comprometimento público durante as campanhas eleitorais, muitos políticos não conseguem honrar aquilo que falam ou prometem. Os exemplos estão ai para quem quiser vê-los. Não é sem motivo que, para parcela expressiva da opinião pública, o esporte preferido de muitos deles é prometer por prometer. Que se lasquem os eleitores incautos.
Não por acaso assistimos nos noticiários moradores reclamando de candidatos que, durante o período eleitoral, prometeram lutar para melhorar a qualidade dos serviços públicos, especialmente saúde, educação, transporte coletivo, porém, uma vez eleitos, mudaram completamente o discurso. Alguns até se afastaram de bairros onde eram vistos com frequência, antes mesmo de começar oficialmente a campanha.
Muitos deles enchem a boca para falar de Deus. Empossados, passam a cuidar de seus próprios e mesquinhos interesses. No fundo, são farsantes de carteirinha, como os fariseus de que fala Jesus no livro de Mateus 23, ou seja, são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície. Por fora parecem justos ao povo, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e maldade. Que coisa feia! Quanto dinheiro desperdiçado para atender vaidades e exageros, coisas que nada edificam, pois são fugazes, temporais e passageiros, quando muitos pacientes esperam nos hospitais da rede pública por cirurgias que não podem acontecer por falta de equipamentos básicos. Em outubro próximo, haverá eleições para a escolha de prefeitos e vereadores. Que o eleitor pense seriamente antes de apertar o teclado da urna eletrônica, para não repetir os mesmos erros.
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