As Promotoras de Justiça da Saúde, Emilia Oiye e Rosângela Marsaro Protti, receberam ontem (5/5) a Secretária de Saúde do Estado de Rondônia, Semáyra Gomes Moret, e o Secretário Adjunto, Maxwendell Gomes Batista na sede do Ministério Público.

Foi a primeira conversa entre a titular da Promotoria da Saúde no âmbito do Estado, Emilia Oiye, com a Secretária desde que esta última assumiu o comando da pasta. Na oportunidade, as Promotoras informaram o fluxo de atendimento da Promotoria e debateram assuntos relevantes, motivos de constantes cobranças do Ministério Público de Rondônia.

Dentre as questões tratadas na reunião, as principais foram relacionadas às maiores demandas recebidas pelo Ministério Público. A Promotora quis saber que medidas estão sendo adotadas pela SESAU para solucionar os problemas crônicos e de longa data nas unidades de saúde estaduais.

A Promotora defendeu que, mesmo com a diversidade de temas, há alguns que precisam de atenção prioritária, como ortopedia, cardiologia, oftalmologia e urologia, além de outras especialidades. Ficou avençado que o Secretário Adjunto, Maxwendell Gomes Batista, prestará esclarecimentos de acordo com os agendamentos a serem realizados com a Promotoria de Justiça da Saúde, para apresentar dados concretos sobre os diversos setores.

Em relação ao Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, em razão da alta demanda por cirurgias ortopédicas, foi informado que está sendo criado um fluxo para atendimento dos pacientes com maior rapidez. Com base nessas informações, foi agendada uma nova reunião para que sejam prestadas as informações sobre tais medidas. Sobre o problema referente ao mutirão de catarata, foi esclarecido que foi criado um “gabinete de crise”, a fim de avaliar os fatores que causaram os episódios de infecções, bem como avaliar os pacientes atendidos pela empresa contratada e acompanhar o atendimento que vem sendo prestado.  Está em andamento ainda um processo administrativo de apuração das responsabilidades.

A Promotora de Justiça Emília Oiye irá se reunir com o Coordenador do referido “gabinete de crise”, a fim de ter ciência de todas as providências adotadas pela SESAU, especialmente as condições de saúde em que se encontram os pacientes que foram acometidos pela infecção.