Publicidade oficial no governo de Marcos Rocha poderá ser causa de grandes problemas

E ainda: prefeitura de pimenta Bueno virou um abacaxi que ninguém quer descascar nestes últimos meses.

PAINEL POLÍTICO - ALAN ALEX
Publicada em 01 de novembro de 2018 às 07:18
Publicidade oficial no governo de Marcos Rocha poderá ser causa de grandes problemas

Abrindo

Antes que algum afobado diga  “está com medo de perder a boquinha”, fica uma observação:  PAINEL POLÍTICO não recebe verba oficial.

Publicidade oficial

Muita gente observou a presença de Júnior Gonçalves, da agência BPSI, ao lado do governador eleito Marcos Rocha, em sua primeira coletiva logo após o resultado oficial. Júnior foi quem atendeu a prefeitura na gestão de Mauro Nazif, que não conseguiu sequer ir para o segundo turno em 2016. Agora ele estaria de olho na conta de publicidade do governo, que está sob a responsabilidade da Minha Agência, de Júnior Melgarejo,  que detém o contrato e vem conseguindo fazer um trabalho brilhante de manter um setor tão sensível sem maiores dissabores, como era no passado para os veículos que mantém contratos de publicidade com o governo.

Então

Fica a dica para o novo governador e sua equipe:  a área de publicidade do governo sempre foi, de longe, a que mais causou problemas. Tem coisa que é melhor deixar como está. Uma proposta que pode ser estudada pela próxima gestão é começar a reduzir o valor global, e passar a atender os veículos que, de fato, dão retorno nesses anúncios.

Transação

O vereador Maurício Carvalho, presidente da Câmara de Porto Velho, teria comprado uma agência de publicidade na capital. O valor e detalhes não foram divulgados.

Deu ruim

O presidente da Câmara de Vereadores de Pimenta Bueno, Paulo Adail (MDB),  que responde interinamente pela prefeitura, pretende renunciar. Ele verbalizou isso nesta quarta-feira pela manhã, entregou sua renúncia à tarde mas ela só deve ocorrer nesta quinta. Durante toda a tarde os vereadores estiveram reunidos tentando encontrar um substituto que deve ser eleito indiretamente, ou seja, apenas os vereadores votam e escolhem. O novo interino fica no cargo até o dia 31 de dezembro. No dia 9 de dezembro acontece a eleição suplementar no município, em função da cassação do mandato da prefeita Juliana Roque e seu vice, em julho deste ano pelo Tribunal Regional Eleitoral.

Instabilidade

Pimenta Bueno vem vivendo um período turbulento politicamente desde as eleições de 2016, que foram marcadas por enxurradas de denúncias contra o deputado estadual Cleiton Roque (PSB) e sua esposa Juliana, que disputou a prefeitura e venceu. As ações produzidas durante o período eleitoral custaram este ano o mandato de Juliana e a inelegibilidade de Cleiton Roque. Como prefeita, Juliana vinha conseguindo algumas conquistas, mas novas ações produzidas pelo Ministério Público estão em andamento e devem render uma dor de cabeça daquelas À ex-prefeita.

Deficitário

Paulo Adail não colocou isso no documento de renúncia, alega “problemas familiares”, mas extra-oficialmente ele revelou que o município está sem dinheiro em caixa, e vai ter dificuldades em quitar a folha de pagamento de novembro. Adail, que é vereador, não quer se queimar junto à população por um problema que ele não causou. 

Novo horário

A partir de 1º de janeiro os servidores do judiciário de Rondônia começam a trabalhar no novo horário de expediente, que será de 6 horas. A Assembleia aprovou a PEC 041, de Hermínio Coelho,  que redefiniu a carga horária.

É homicídio

A proposta do novo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) de “usar snipers” para “abater quem estiver portando fuzil” não pode ser posta em prática por um simples motivo, chama-se “homicídio decorrente de intervenção policial”, ou seja, o comandante que autorizar, responde. Além disso, essa prática não está prevista em lei, tampouco pode ser enquadrada como “legítima defesa”, conforme declarou Witzel porque “entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”. E para simplificar, o ministro da Justiça Raul Jungmann desenhou para o ex-juiz federal, “é uma proposta que precisa passar pelo crivo das leis, da legislação e da Justiça. Não podemos ter nenhum tipo de atividade que não seja devidamente legal, que não esteja nas normas da Justiça. E, hoje, não está. E teria que ter uma modificação legislativa para que ela pudesse vir a acontecer”, disse o ministro. 

Querendo ou não

O Brasil é signatário de uma série de acordos internacionais que não podem simplesmente ser ignorados a bel prazer do presidente de plantão. E nessa lista estão inclusos tratados referentes a direitos humanos. O não cumprimento deles, implica em sanções comerciais e outros atrapalhos, e nisso está incluída a permanência na ONU. Não somos os Estados Unidos, nossa economia passa longe de ser sólida, e qualquer tipo de ação imatura por parte dos novos governantes pode custar muito caro à população, ou alguém aí acha que a Venezuela está como está apenas porque é um “estado bolivariano”?

Conflito à vista

E falando nos Estados Unidos, Donald Trump vai enfrentar uma situação extremamente delicada e complexa nos próximos dias, que são as duas caravanas de imigrantes composta por refugiados de países da América Central. A primeira, que tinha cerca de 7 mil pessoas reduziu, para pouco mais de 4 mil com a oferta do governo mexicano de conceder moradia, empregos temporários e ajuda humanitária. Essa caravana já está bem próxima da fronteira. Uma segunda se colocou em marcha esta semana e deve chegar nos próximos dias também ao México. Trump deslocou cerca de 5 mil soldados para proteger a fronteira. A situação tende a se agravar no natal dos americanos.

Ser muito gordo ou muito magro ‘pode custar 4 anos de vida’, aponta estudo

Estar acima ou abaixo do peso pode reduzir em quatro anos a expectativa de vida, segundo um estudo publicado na revista científica The Lancet Diabetes e Endocrinology. A pesquisa, uma das mais abrangentes do tipo, envolveu quase 2 milhões de pessoas que estavam registradas no sistema de saúde do Reino Unido. Os pesquisadores descobriram que, a partir dos 40 anos, quem está dentro da faixa de Índice de Massa Corporal (IMC) saudável apresenta menor risco de morte. As pessoas que estão nas extremidades superiores ou inferiores da escala do IMC, por sua vez, tinham chances maiores de viverem menos.

O IMC é calculado divindo o peso pela altura ao quadrado. Para adultos, o IMC “saudável” varia entre 18,5 e 25. A maioria dos médicos diz que é esse é o melhor método para descobrir se alguém é obeso, uma vez que é preciso e simples de medir. O estudo mostrou que a expectativa de vida de homens e mulheres obesos era 4,2 anos e 3,5 anos mais curta, respectivamente, do que de quem estava dentro da faixa de peso saudável do IMC.

Para quem estava abaixo peso, a diferença registrada foi de 4,3 anos (homens) e 4,5 anos (mulheres) anos. O IMC foi associado a praticamente todos os tipos de causa de morte por doença – incluindo câncer, problemas cardiovasculares e doenças respiratórias.

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