PV decide não ter candidato à Presidência, recebe convite de Marina e ataca Bolsonaro

Essa liberdade dada às unidades regionais tem um limite: “Foi vetado o apoio ao candidato Jair Bolsonaro. Estamos para ele como o vampiro para o alho. Ele representa um retrocesso muito grande, com propostas que são absolutamente incompatíveis com qualquer sonho de futuro”.

Com informações da Agência Brasil  Brasília
Publicada em 29 de julho de 2018 às 14:45
PV decide não ter candidato à Presidência, recebe convite de Marina e ataca Bolsonaro

"Estamos para ele como o vampiro para o alho. Ele representa um retrocesso muito grande", diz o PV em relação a Bolsonaro

A Executiva Nacional do Partido Verde (PV) decidiu neste sábado  (28), durante reunião em Brasília, que não terá candidato à Presidência da República. O partido também não tem ainda uma posição definida sobre o convite feito pela Rede, no sentido de indicar o candidato a vice na chapa que deverá ser encabeçada por Marina Silva.

“Lamentavelmente não tínhamos condições de apresentar uma candidatura [para a Presidência da República]”, disse o presidente nacional do PV, José Luis Pena, ao deixar a reunião. “Resolvemos, portanto, não ter candidato à Presidência. Marina ofereceu o vice na chapa, mas temos prazo até 5 de agosto para decidir”, acrescentou.

Uma deliberação na reunião de hoje possibilitará que, mesmo indicando o vice da chapa, as unidades regionais terão liberdade para apoiar outras candidaturas. Segundo Pena, essa situação se deve à insatisfação do partido com o atual sistema eleitoral, e aos problemas decorrentes do parlamentarismo de coalizão e da forma como o pleito é processado.

Bolsonaro

“As dificuldades foram criadas por esse sistema velho e por essa política viciada. Estamos em discordância completa com o sistema eleitoral posto. Somos contra esse presidencialismo de coalizão e contra o jeito como essas eleições são processadas. Somos parlamentaristas e acreditamos no voto distrital”, argumentou ao informar que a estratégia para as eleições de 2018 é a de tentar eleger o máximo de deputados federais.

“Respeitamos todos os acordos políticos feitos [em nível local]. Estamos na resistência. Para resistir, precisamos honrar os acordos que viabilizam nossa direção, que é eleger deputados federais”, completou.

Essa liberdade dada às unidades regionais tem um limite: “Foi vetado o apoio ao candidato Jair Bolsonaro. Estamos para ele como o vampiro para o alho. Ele representa um retrocesso muito grande, com propostas que são absolutamente incompatíveis com qualquer sonho de futuro”.

Comentários

  • 1
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    Negro 29/07/2018

    É bom JAIR se acostumando bando de abutres!!! Vai acabar a mamata para os políticos profissionais e vagabundos corruptos!!!

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