Qual a relação sobre o risco de suicídio e as doenças neurológicas?

As doenças neurológicas, como distúrbios do sono, perda de memória e dores de cabeça, frequentemente diagnosticadas em pacientes, podem apresentar um impacto significativo na saúde mental e emocional dessas pessoas

Assessoria
Publicada em 06 de setembro de 2023 às 11:41
Qual a relação sobre o risco de suicídio  e as doenças neurológicas?

Distúrbios do sono, perda de memória e dores de cabeça podem ter ligação com o risco de ideação suicida; Dr. Antônio Araújo, médico neurocirurgião da Clínica Araújo & Fazzito e do Corpo Clínico do Hospital Sírio-Libanês, explica o que esses transtornos podem acarretar

Durante o mês de setembro acontece a campanha de prevenção ao suicídio, uma triste realidade que afeta muitas pessoas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados anualmente mais de 700 mil casos de suicídios em todo o mundo - cerca de 14 mil no Brasil.

As doenças neurológicas, como distúrbios do sono, perda de memória e dores de cabeça, frequentemente diagnosticadas em pacientes, podem apresentar um impacto significativo na saúde mental e emocional dessas pessoas. “Em muitos casos, essas condições estão relacionadas a doenças degenerativas que alteram a qualidade de vida dos pacientes e podem levar ao desenvolvimento de quadros depressivos e psiquiátricos”, explica Dr. Antônio Araújo, médico neurocirurgião da Clínica Araújo & Fazzito e do Corpo Clínico do Hospital Sírio-Libanês.

A relação entre doenças neurológicas e o aumento dos riscos de ideação suicida ou até mesmo de suicídio é uma preocupação importante. “A deterioração da saúde física associada a sintomas incapacitantes pode resultar em um ciclo negativo de desesperança e isolamento, influenciando negativamente o estado mental do indivíduo”, diz o Dr. Araújo.

É importante que os pacientes que possuem quadros preocupantes tenham acompanhamento e ajuda de profissionais. O suicídio é uma fatalidade que afeta grande parte da população brasileira, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. A campanha Setembro Amarelo é fundamental para alertar e conscientizar famílias e amigos sobre a importância do apoio neste momento de vulnerabilidade, e para reduzir a estigmatização da doença mental.

“Embora os neurologistas não sejam especialistas em questões emocionais - geralmente precisamos da ajuda de psiquiatras e psicólogos - o apoio e o tratamento neurológico desempenham um papel crucial na promoção de uma maior qualidade de vida e na redução do risco de desenvolvimento de quadros depressivos em pacientes com doenças neurológicas”, finaliza o Dr.

Setembro Amarelo

A campanha que teve início em 2015 e busca educar as pessoas sobre o suicídio e promover a prevenção, foi organizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM). O mês de setembro foi escolhido para sensibilizar a população sobre a importância da saúde mental, pois desde 2003, o dia 10 deste mês, é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Neste ano de 2023, o lema da campanha é “Se precisar, peça ajuda!”, disque 188.

Sobre a Clínica Araújo e Fazzito - Localizada em São Paulo, é especializada no atendimento ao paciente neurológico, oferece tratamento abrangente. Conta com uma equipe multidisciplinar de profissionais gabaritados e com formação nacional e internacional, que inclui neurologistas clínicos, neurocirurgiões e neuropsicólogos. A clínica preza pela excelência no atendimento, estabelecendo uma relação de confiança, cuidado e transparência. Oferece o tratamento mais adequado, considerando cada caso, através de abordagem personalizada e humanizada.

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