Quando a intolerância substitui o bom senso
Há momentos, no campo da política, que, mesmo atuando em lados opostos, é preciso que os postulantes se disponham a parar para conversar e, assim, busquem colocar em primeiro plano aquilo que realmente é importante para o interesse público.
(*) Valdemir Caldas
Há momentos, no campo da política, que, mesmo atuando em lados opostos, é preciso que os postulantes se disponham a parar para conversar e, assim, busquem colocar em primeiro plano aquilo que realmente é importante para o interesse público.
O que aconteceu com o deputado federal e candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro, deveria levar a classe política brasileira a parar, colocar a mão na consciência e fazer uma reflexão sobre o quadro difícil e delicado pelo qual o país atravessa, deixando de lado seus mesquinhos privilégios e passando a cuidar mais daquilo que interessa à população, como a prestação de serviços públicos de qualidade.
Infelizmente, o que se tem observado é exatamente o contrário, ou seja, a intolerância substituindo o bom senso. Em ocasiões como essa, aparecem as cabeças ocas, sempre dispostas a colocarem mais gasolina na fogueira, aumentando, destarte, as labaredas da discórdia, indiferentes à encruzilhada em que se encontra Nação e, principalmente, à dor da família.
Ao comentar o episódio que aconteceu contra Bolsonaro, a ex-presidente Dilma Rousseff e candidato ao Senado por Minas Gerais, pelo PT,
disse que "o ódio, quando você planta, você colhe tempestade" (Folha e Rondoniaovivo). Então, cara pálida, o que aconteceu com a vereadora Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março deste ano, foi resultado de uma semeadura maldita?
Há momentos em que o melhor que se tem a fazer é calar e observar o que acontece ao nosso redor do que abrir a boca para dizer bobagens e correr o risco de cair no ridículo, prática, aliás, bastante frequente na desastrosa carreira política da ex-presidente Dilma.
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