Que a justiça não acate essa excrescência

Depois de exigir a mudança de nome de um bairro de Porto Velho, o Costa e Silva, os procuradores entraram com ação contra o Estado para mudar nomes de escolas que homenageiam ex presidentes militares

Sergio Pires
Publicada em 13 de setembro de 2020 às 11:17
Que a justiça não acate essa excrescência

Não há como não protestar, com todas as letras, pela forma ideológica como parte do Ministério Público Federal de Rondônia vem agindo, buscando holofotes e tentando ressuscitar questões ligadas aos tempos dos governos militares, chamados de ditadura pelos esquerdistas, os mesmos que comemoram como democráticos, governos como os dos Castro, em Cuba e de Nícolas Maduro, na Venezuela. Depois de exigir a mudança de nome de um bairro de Porto Velho, o Costa e Silva, os procuradores entraram com ação contra o Estado para mudar nomes de escolas que homenageiam ex presidentes militares, como Castelo Branco, Costa e Silva e Garrastazu Médici. A essência da exigência é que eles foram citados naquela Comissão da Meia Verdade, implantada nos governos petistas e formados por petistas, pra criminalizar os militares e ignorar as ações de terrorismo praticadas por guerrilheiros da época. Querem que a anistia ampla, geral e irrestrita atinja apenas um dos lados. Zero punição para assaltantes de bancos, assassinos e guerrilheiros que, na crença deles, apenas se defenderam.  É lamentável e triste que uma instituição da grandeza e da seriedade do MPF, abrigue ainda questões como essa, ultrapassada e recheada de revanchismo. O que se espera é que o Judiciário, ao analisar o caso, o faço com olhos voltados para o Brasil e não apenas para um grupo que defende, com unhas e dentes, suas crenças pessoais.

Comentários

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    Laercio Medeiros 14/09/2020

    É inacreditável essa iniciativa de parte dos integrantes do MPF. Falta do que fazer, ou esquerdismo exacerbado vindo à tona? Temos perfeita consciência de que se não fossem os governos militares agirem com rigor, poderíamos ser hoje um país devastado como Cuba, Venezuela e outros que adotaram o comunismo patético como bússola. São heróis da nação, justamente homenageados, e não cabe esse revisionismo histórico agora. Tenho por certo que essa pretensão asinina não vai encontrar abrigo no Poder Judiciário Federal. Seria o cúmulo se assim fosse.

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    Carlos 14/09/2020

    Também acredito que a medida é questionável no sentido do MPF se preocupar com o nome de uma escola e não com a estrutura física e qualidade da educação ali ministrada. Em parte também pelo fato do povo ter memória curta e sem a mínima reflexão sobre os esdrúxulos anos de chumbo. Porém, o articulista é pobre nos argumentos e rico nos preconceitos, adjetivando e generalizando tudo que "está errado". Sobre a anista há um grande equívoco: os milicos não poderiam se auto-perdoar, isso não é anistia. Quando muito uma safadeza. Enfim, é triste ver este senhor articulista não evoluir. Sabe aqueles esteriótipos que ficam bebendo em mesa de bar, resolvendo os problemas do mundo com crendices? Então.

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    José Ferreira 14/09/2020

    O bolsominion redator do "textículo" é militarista fanático. Deve adorar governantes que são apoiados por militares vendidos (os quais recebem benesses e salários negados ao restante da população), para oprimir a nação: Cuba, Venezuela, Bielorrússia ...Brasil, entre outros. Assim como nega as mortes e torturas da ditadura no Brasil, também fecha os olhos para a militarização desenfreada no atual governo federal. Fardas e quepes para todo o lado, produzindo uma administração negacionista, despreparada e prejudicial ao país. Pobre nação. Pobre Pireco!!! Prosseguir fazendo apologia ao militarismo inconsequente, demonstra jumentice total. O relinchador Altemir Roque vai no mesmo caminho. Os países sérios não cultuam assassinos. Na Alemanha não deve haver nenhum monumento público que homenageie o Hitler.

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    joao jorge 14/09/2020

    concordo plenamente com o artigo, a anistia e para todos, nao concordo com a ditadura, entretano, nao podemos apagar a historia.

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    Carlos 14/09/2020

    Deveriam era estar caçando corruptos que, com certeza, tem muitos ainda no Estado e não gastando nosso suado dinheiro com baboseiras, como mudança de nome de bairro e de ruas. Triste forma de querer apagar personagens que, bem ou mal, fazem parte da riquissíma e muito pouco divulgada história brasileira. Os dignissimos Procuradores devem ajudar a população, fiscalizando e cobrando que o Estado cuide mais, invista muito mais, na educação do nosso povo.

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    Henry 14/09/2020

    Tanta coisa para o MPF cuidar, fiscalizar, ajuizar, e ingressa com uma ação para discutir algo inócuo, que não vai muda em nada a história, é brincadeira.

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    Josemar Freire Botelho 13/09/2020

    A simpática cidade de Presidente Médici será a partir de agora chamada de PELA JEGUE... E o "autêntico" articulista terá também um novo nome: Sérgio Brilhante Ulstra.

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    Aragão 13/09/2020

    Isso é um absurdo, ganham tanto dinheiro pra ficarem nessa baboseira, vão trabalhar, vão nos mercados verem o aumento abusivo, vão nos postos de gasolina, façam alguma coisa de verdade.

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Winz

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