Ré confessa por homicídio de pecuarista em Mirante da Serra se entrega à Polícia Civil após meses foragida
A autora do crime havia conseguido habeas corpus para aguardar o julgamento em liberdade, mas não cumpriu a decisão judicial

OURO PRETO DO OESTE (RO) – A pecuarista Daurene Vitorino da Silva, de 55 anos, ré confessa pela morte do também pecuarista Tiago Constâncio, ocorrida em 21 de novembro de 2023, apresentou-se espontaneamente à Polícia Civil no município de Ouro Preto do Oeste, após permanecer foragida desde abril de 2024. A autora do crime havia conseguido habeas corpus para aguardar o julgamento em liberdade, mas não cumpriu a decisão judicial.
De acordo com a Polícia Civil de Rondônia, Daurene integrava a lista de foragidos mais procurados do Estado no âmbito do Projeto Captura, iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) voltada à prisão de indivíduos envolvidos em crimes violentos letais intencionais.
A entrega da investigada ocorreu no último sábado (7), após contato telefônico com seu advogado. Ela se apresentou na delegacia de Ouro Preto do Oeste e deverá ser transferida à ala feminina do presídio de Jaru, onde permanecerá custodiada até a data do júri popular.
Daurene havia sido presa inicialmente dois dias após o crime, em 24 de novembro de 2023, por equipes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e da Polícia Civil. Na ocasião, também foi apreendido o revólver calibre 38 utilizado no homicídio, com uma cápsula deflagrada e duas munições intactas.
Conforme a investigação, Tiago Constâncio, que havia retornado dos Estados Unidos após 17 anos, foi alvejado com um disparo à curta distância enquanto pilotava uma motocicleta Honda XRE 300. O tiro atingiu a vítima próximo ao olho, próximo ao curral da propriedade vizinha, onde Daurene residia. O homicídio teria ocorrido após uma discussão breve relacionada a desavenças fundiárias.
A acusação contra Daurene inclui homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, além de porte ilegal de arma de fogo. Ela ficou detida por quatro meses e 25 dias antes de fugir, o que levou à sua inclusão no banco de procurados do MJSP.
A motivação do crime estaria ligada a conflitos antigos entre a autora e a família de Tiago, envolvendo o uso de um trecho de estrada que passava por dentro da fazenda de Daurene, e que dava acesso a um dos lotes da vítima.
A Polícia Civil reforçou que o caso segue em tramitação na Justiça, e Daurene Vitorino aguardará o julgamento em regime fechado.
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