Reforma da Previdência corta direito de quem mais precisa, diz Humberto Costa
O senador avaliou que alterações como as mudanças na aposentadoria rural e a redução do valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC) significam uma agressão à dignidade humana.
Humberto Costa chamou as mudanças na aposentadoria rural e a redução do Benefício de Prestação Continuada de agressão à dignidade humana. Ele sugeriu o combate à sonegação para combater déficit
Em pronunciamento na última quarta-feira (27), o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 6/2019, encaminhada pelo governo federal ao Congresso Nacional para reformar a Previdência Social é marcada pela "lógica ultrapassada de cortar direitos e excluir os que mais precisam da rede de proteção do estado". O senador avaliou que alterações como as mudanças na aposentadoria rural e a redução do valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC) significam uma agressão à dignidade humana.
— Para o trabalhador rural, que sente o peso de uma enxada, de sol a sol, em condições muitas vezes inóspitas, Bolsonaro aumentou para 20 anos o tempo mínimo de contribuição e quer exigir a efetiva comprovação do recolhimento, além de equiparar a idade mínima entre homens e mulheres. Isso é de uma crueldade inaceitável, típica de quem não conhece a dureza do trabalho no campo, ou de quem dele se locupleta — criticou.
Humberto também se manifestou contrariamente às mudanças no tempo de contribuição e idade para que professores e policiais se aposentem. O fim dos depósitos mensais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para quem decide continuar trabalhando, o aumento da alíquota e a exigência de 40 anos de contribuição para receber integralmente a aposentadoria também foram alvos de crítica do senador. Ele defendeu alternativas para cobrir o déficit nas contas do governo.
— Não se fala em rever a política de desonerações que, somente este ano, deve tragar mais de R$ 300 bilhões. Não se fala no efetivo combate à sonegação, que deixa escoar pelos ralos da impunidade mais de meio trilhão de reais. O ajuste é todo feito nas costas dos mais pobres, em prejuízo dos mais pobres.
Gerente dispensado por fraudar controle de ponto não consegue rescindir sentença
Ele não demonstrou que a decisão judicial havia violado disposição literal de lei.
Prefeitura define locais de desfiles e informa que as ruas serão interditadas
Objetivo da interdição das vias públicas é proporcionar mais segurança aos foliões e evitar transtornos aos condutores.
Prefeitura de Porto Velho disponibiliza link para inscrições em conferência
Objetivo é sensibilizar a comunidade sobre a influência do homem nas mudanças climáticas.
Comentários
Seja o primeiro a comentar
Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook