Reforma tributária: Marcos Rogério, escalado por Bolsonaro para comandar a oposição, sumiu do plenário

Jaime Bagattoli (PL), adepto do quanto pior, melhor, votou contra, enquanto o pragmático Confúcio Moura foi a favor da aprovação da reforma

Tudorondonia
Publicada em 09 de novembro de 2023 às 08:56
Reforma tributária: Marcos Rogério, escalado por Bolsonaro para comandar a oposição, sumiu do plenário

Em uma sessão marcada por intensos debates , a ausência do senador Marcos Rogério (PL) na votação da reforma tributária no Senado  gerou questionamentos no cenário  político. Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para liderar a oposição ao projeto, o senador não compareceu no momento decisivo.

A reforma tributária,tópico de ampla discussão e controvérsias, teve votos divididos entre os representantes de Rondônia. Enquanto o senador Jaime Bagattoli (PL-RO) votou contra a reforma, o senador Confúcio Moura (MDB) posicionou-se a favor.

A postura de Bagattoli, conhecido por previsões pessimistas sobre o futuro econômico do Brasil, comparando-o com Argentina e Venezuela, continua a ser um ponto de destaque em sua trajetória política.

Bagattoli, um integrante do chamado baixo clero na política de Brasília, foi um dos apoiadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8/1, que acabou por se voltar contra o grupo bolsonarista. A CPI, inicialmente idealizada para investigar atos supostamente ligados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, focou no quebra-quebra e tentativa de golpe de estado atribuídos a seguidores do ex-presidente Bolsonaro.

A ideia da oposição era atribuir o quebra-quebra à própria esquerda, por meio de supostos “infiltrados” entre os chamados “patriotas”, mas a CPI acabou voltando-se contra Bolsonaro e seus seguidores mais fiéis, com alguns indiciamentos de bolsonaristas, como a deputada federal Carla Zambelli.

MARCOS ROGÉRIO

Após a publicação desta matéria, a assessoria do senador enviou a seguinte explicação para a ausência do parlamentar: "Minha posição é pública e notória contra a Reforma Tributária como ela está. Como a votação de Emenda Constitucional exige maioria qualificada para aprovar, (49 votos favoráveis) o fato de não votar representa voto contra a matéria. Porém, eu defendo sim a Reforma Tributária. Sobretudo, uma reforma que simplifique as regras, reduza a carga de impostos e distribua melhor a arrecadação.  Infelizmente, não é isso que está na reforma do PT, por isso não votei".

Matéria atualizada para acrescentar a justificativa do senador

Comentários

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    Adauto Amorim 09/11/2023

    Bostonaro não entendeu ainda que a figura dele é tóxica, que ninguém quer ficar do lado dele. Alguém avisem para esse homem que quem só gosta dele e da Micheque é o povo do Sul e os malucos de Rondônia. kkkkkk Que ele, hoje , é um "cachorro sarnento morto"

  • 2
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    SADOC 09/11/2023

    QUANDO O NAVIU COMEÇA A AFUNDAR, OS RATOS SÃO OS PRIMEIROS A ABANDONAR O BARCO.

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