Reorganização no Arraial Flor do Maracujá pode bater recorde de público neste ano em Porto Velho

Além das apresentações, os preços cobrados pelos comerciantes prometem ser mais um atrativo

Texto: Rejane Júlia Fotos: Esio Mendes e Arquivo Secom
Publicada em 24 de junho de 2019 às 15:19
Reorganização no Arraial Flor do Maracujá pode bater recorde de público neste ano em Porto Velho

Se depender do Governo de Rondônia, a 38ª Edição do Arraial Flor do Maracujá, considerado o maior da Região Norte, será o melhor de anos anteriores. Isso por conta da reorganização ocorrida nos últimos cinco meses, em que a Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel) resgatou a responsabilidade da realização da festa folclórica em Porto Velho.

O resgate trouxe muitas mudanças, começando pela data do evento previsto para acontecer de 26 de julho a 4 de agosto, no Parque de Exposições, zona Norte da capital. De acordo com o superintendente da Sejucel, Jobson Bandeira, o adiamento da data foi para atender ao pedido da Federação das Quadrilhas, Bois-Bumbás e Grupos Folclóricos do Estado de Rondônia (Federon). “Após receber patrocínio de R$ 200 mil da empresa Energisa, os grupos folclóricos pediram um prazo para a confecção das roupas dos brincantes, mas ano que vem a festa será no mês de junho, como consta no calendário de eventos do estado”, garantiu Jobson.

O evento é organizado pelo governo do Estado, por meio da Sejucel, prefeitura de Porto Velho e parceiros. Faltando pouco mais de um mês, Jobson dos Santos disse que o Estado está preparado para a realização do evento, pelo menos a parte que é de responsabilidade do Estado, a estrutural, que envolve palco, som, iluminação, estacionamento, dentre outros.

O público que comparecer à festa folclórica deste ano, além de desfrutar de toda a estrutura e apresentações de quadrilhas juninas e bois-bumbás, sob a organização da Federon, vai sentir no bolso a diferença. A comercialização de comidas típicas da região, como vatapá, caruru, tacacá, galinha picante, pamonha, quentão, bolo de milho, picanha, entre outras iguarias, será mais em conta.

“Depois de um levantamento, conseguimos reduzir a taxa para empresários do ramo de alimentação que vão adquirir barracas e também para vendedores ambulantes. Antigamente a taxa era de quase R$ 3 mil, porém, com a reorganização os valores, serão de acordo com as categorias de negociantes que vão de R$ 99 a R$ 399. Quem ganha é a população que vai degustar a comida típica com valores mais em conta”, disse o superintendente, informando ainda que os empresários do ramo de alimentos interessados em participar do Arraial Flor do Maracujá podem participar do chamamento público realizado pela Sejucel. “Para maior controle, no convite público já constam os valores de pratos a serem cobrados no arraial, porque o combinado não sai caro”, ponderou Jobson.

Jobson dos Santos, superintendente da Sejucel

O chamamento público está sendo feito também para proprietários de parques de diversão e para entidades filantrópicas interessadas em gerir o estacionamento durante a temporada da festa “jullhina”. A data prevista de encerramento para a convocação pública será ainda este. Entidades filantrópicas com interesse em participar do arraial, podem procurar a Sejucel, que fica no 5º andar do prédio Rio Cautário- Palácio Rio Madeira.

CANTORES DO AMAZONAS

E as novidades não param por aí.  Para a abertura do arraial, a Sejucel está em negociação com três artistas amazonenses, levantadores de toada. Um deles estará no evento. Na lista:  Arlindo Júnior, o Pop da Selva, o imperador David Assayag, ambos do Boi Caprichoso, e Sebastião Júnior, do Boi Garantido. Haverá ainda apresentações de bandas e grupos regionais.

A Sejucel espera um número recorde de visitantes durante os 10 dias de evento. A estimativa é que, com as mudanças e as atrações culturais, mais de 200 mil pessoas visitem o Flor do Maracujá, o que deve superar os números da edição passada que foi de quase 150 mil visitantes.

Transporte para o Flor do Maracujá

Nos próximos dias o superintendente Jobson dos Santos deve entrar em diálogo com donos de empresas de transporte coletivo para estabelecer linhas específicas de bairros distantes para o Flor do Maracujá, com preço diferenciado para a população.

Prestação de contas

Diferente de anos anteriores, o governo do Estado vai querer saber sobre os valores gerados pelos comerciantes no arraial. Uma prestação de contas para mostrar a sociedade o giro econômico obtida nos dias do evento.

Os amantes da festa popular já podem preparar aquela roupa xadrez ou florida, estampas típicas para a época, para o arraste pé do Flor do Maracujá.

 

Comentários

  • 1
    image
    Manoel Jonas 25/06/2019

    Não tem dinheiro para os nossos grupos folclóricos, mas tem pra trazer artistas de fora?!...

  • 2
    image
    Henry 25/06/2019

    Se cobrarem preços absurdos nas comidas, bebidas e nas diversões o arraial será um fiasco, pois terá muita gente passeando mas sem consumir nada, exceto uma água mineral.

Envie seu Comentário

 
NetBet

Envie Comentários utilizando sua conta do Facebook