Resenha Política, por Robson Oliveira
O novo senador não empossado Jaime Bagattoli ameaçou acionar a justiça contra o instituto de pesquisa Ipec por errar nos seus números divulgados três dias antes das eleições, colocando-o na quarta colocação para o Senado Federal
GARIMPAGEM
No meio político estadual houve quem tenha criticado a operação policial de combate ao garimpo ilegal no leito do Rio Madeira mesmo sabendo que esta atividade da forma como explora o ouro é predatória e afeta o canal de navegação, além dos reflexos danosos a toda a fauna e flora ao longo do rio. É uma crítica equivocada uma vez que os prejuízos dessa atividade ao meio ambiente, à economia estadual e aos serviços públicos são incomensuráveis. Ademais, é proibido por lei e defender sua atividade naquela localidade é estimular ações criminosas. Nunca a garimpagem trouxe ao estado dividendos, ao contrário, todo o ouro apurado é vendido sem recolhimento dos impostos e, não raro, financia outras ações criminosas.
DESTRUIÇÃO
É também absolutamente acertada a decisão das forças policiais em destruir todas as balsas que foram apreendidas no leito do Madeira. São equipamentos enormes, pesados e construídos clandestinamente sem a vistoria do poder público e por estas razões não há sentido os órgãos de repressão guardá-los até o final do processo judicial. São balsas que paradas ficam imediatamente enferrujadas e são oriundas de atividades criminosas não justificando a integridade física que causaria mais prejuízos ao erário. Por fogo em tudo é a melhor atitude.
REGRAS
Quanto às críticas à ação policial, infelizmente, partem de quem deveria exigir o respeito às leis. O garimpo não pode ser uma atividade marginal e existem regras a serem cumpridas. Não aquelas regras criadas de formas inconstitucionais e derrubadas nas cortes superiores quando analisaram a tentativa estadual de liberar o garimpo de forma desordenada no Rio Madeira.
MEIO AMBIENTE
Há uma visão torta das nossas autoridades estaduais sobre a questão ambiental e, assim, fazem vistas grossas aos crimes ambientais contra reservas biológicas, indígenas, ecológicas, da fauna e extrativistas, áreas de proteção ambiental, entre outras. A leniência ao combate a tais crimes decorre também de uma cumplicidade política, visto que não raro são perpetrados também por agentes públicos.
BAIXARIAS
No segundo turno das eleições nacionais e estaduais o que está sendo mais destacado são as baixarias nas redes sociais e no WhatsApp, uma vez que as propostas para as áreas de saúde, educação, segurança, emprego, estradas, entre outras, ficam em segundo plano. A polarização nacional não tem afetado a estadual porque os dois candidatos ao governo são da base bolsonarista. O que não tem impedido as peças “publicitárias” com ataques mútuos.
DNA
A briga judicial travada entre os advogados de Marcos Rogério e Marcos Rocha pelo DNA de Bolsonaro tem sido o principal destaque do segundo turno porque os dois candidatos estão mais preocupados em mostrar ao eleitor este DNA do que apresentar a melhor proposta para governar Rondônia. Razão pela qual Rogério tem impedido judicialmente Rocha de usar nas peças de campanha a imagem de Jair Bolsonaro.
SUBSERVIENTE
Justiça seja dita, o coronel sempre devotou continência ao capitão em tudo e toda ideologia do presidente, especialmente na pandemia quando ele próprio (Rocha) chegou a ir às ruas para distribuir o kit covid: que consistia em cloroquina, ivermectina e azitromicina. Remédios que a comunidade científica afirma serem inúteis para o combate deste vírus, mas que Bolsonaro insiste até hoje em dizer o contrário. Impedir Marcos Rocha de servir a Bolsonaro é negar seu DNA. Ele chega a acreditar também que a terra é plana. Basta o presidente ordenar.
VEXAME
O novo senador não empossado Jaime Bagattoli ameaçou acionar a justiça contra o instituto de pesquisa Ipec por errar nos seus números divulgados três dias antes das eleições, colocando-o na quarta colocação para o Senado Federal. Jaime quer uma indenização por supostos danos nas eleições mesmo sendo o senador eleito. O suposto pedido do senador tem tudo para ser rejeitado por não haver no caso dano a ser reparado. O eleitor de Rondônia, pelo começo da carreira do senador, é que pode ter sido ludibriado. Vai ser o primeiro vexame.
FOTO
Pesquisa em Rondônia, nem alhures, tem resultado igual três dias antes de um pleito. Cada dia pesquisado é diferente do dia anterior. Não há aí nada de anormal a ser reparado, embora a diferença entre o percentual divulgado do candidato do PL e o apurado tenha sido totalmente diverso, para além das margens de erro. A pesquisa capta a realidade instantânea de quando os dados são colhidos e podem mudar no dia em que são divulgados. Nada de anormal, portanto, a disparidade entre o que foi divulgado e o resultado três dias depois com os votos apurados, mesmo existindo por aí pesquisas com indícios de fraudes.
VIOLÊNCIA
Ainda que movido pela realidade eleitoral a reação firme do governo contra as facções criminosas merece aplausos. A população quer ver um governo atuante e que possa dar uma segurança à população. As ações policiais dos últimos dias revelam que quando o estado age com firmeza a marginália sai perdendo. Quando se omite, o caos impera. As críticas da última coluna dão espaço nesta para os elogios. Já que a única ação eficiente que vinha sendo feita na área da segurança era a blitz contra quem dirige sob efeito álcool.
DEBATE
Os candidatos ao governo Marcos Rogério e Marcos Rocha terão encontro marcado nos dois principais debates televisionados em Porto Velho - SIC TV e TV Rondônia. No primeiro, dia 21, os dois vão debater na SIC TV. E ambos garantiram presença, apesar de que Rocha tem optado em não participar de todos. Não é segredo que o senador é muito mais eloquente do que o governador e no debate cara a cara esta capacidade pode fazer a diferença.
PREVISÃO
Um modelo matemática de autoria dos cientistas políticos da FGV, George Avelino e Guilherme Russo, que faz a previsão das probabilidades de vitória de presidente e governador indica que Lula tem 77% chances de vencer Bolsonaro e, em Rondônia, Rocha tem 66% de ganhar de Rogério. Os partidários de Bolsonaro e Rogério vão alegar que os institutos não acertam uma em Rondônia, mas serve para animar as torcidas uma vez que eleição e mineração o resultado é conhecido após a apuração. A quem interessar a Folha de São Paulo de hoje (sexta-feira) publica todo estudo.
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Comentários
Sr. Eber Lopes: Seu comentário grotesco demonstra que você abandonou a escola na quinta série. Alguém tão analfabeto e desinformado, somente poderia publicar os relinchos cheios de erros de Português como se observa em seu comentário horroroso. Vá estudar!!!
garimpo nunca trouxe desenvovimento ao Brasil, basta lembrar que na era colonial, o contrabando foi tão descarado que se criou a expressão "SANTO DO PAU OCO"; em rondonia, basta lembrar que o garimpo nos deixou duas PÉSSIMAS lembranças: A EXECUÇÃO DE "ASSIS DO OURO" e CHICO PERNAMBUCO......... há um ditado que diz: "QUEM DISSO USA, DISSO CUIDA", se alguém defende tanto o garimpo ILEGAL (disso USA), portanto, disso CUIDA, HÁ INTERESSE..... por que alguém SABENDO QUE É ILEGAL, qual a razão de tanto ESPERNEAR.....
Robson não sei por que perco tempo lendo essa besteira que vc diz puxando o saco do governador vc é um esquerdoplada isso que vc é a sorte que vc não acerta em nada totalmente fora suas resenhas este saite tudo Rondônia e outros que da publicidade a sua coluna vai cada dia perder a credibilidade sempre na contra mão da realidade
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