Resex do Rio Ouro Preto, em Rondônia, completa 35 anos
A Resex do Rio Ouro Preto tem importância econômica e ambiental para a região

Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto - Foto: Luciano Malanski/ICMBio
Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto foi uma das quatro primeiras unidades de conservação de uso sustentável desta categoria criadas no Brasil. Criada no dia 12 de março de 1990, a UC abrange uma área total de 184.169,55 hectares nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, em Rondônia. Seu território faz parte do maior bloco de áreas protegidas do estado.
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As comunidades que lutaram por sua criação buscavam garantir uma área de trabalho livre para os extrativistas, sem patrões; evitar invasões na região; preservar a mata nativa; garantir o uso sustentável dos recursos naturais; e promover acesso à educação e à saúde para os beneficiários.
A Resex do Rio Ouro Preto tem importância econômica e ambiental para a região. A conservação dos ecossistemas amazônicos e a integridade do contínuo de áreas protegidas oferecem alimentação diversificada à população, abrigo e lazer para os visitantes, além de contribuir para a regulação climática do território, influenciando, inclusive, na produtividade das lavouras.
As principais atividades sustentáveis desenvolvidas pelas famílias são extrativismo de seringa e castanha-da-amazônia, entre outras essências, agricultura de subsistência e produção de farinha de mandioca, além da pesca artesanal.
Filhos, filhas, netos e netas da Resex seguem seu caminho, tendo às suas costas o legado de 35 anos de lutas e memórias dos fundadores da Resex e à sua frente um futuro de uso sustentável, harmonia com a natureza e valorização de seu modo de vida.
Histórico
Em 1991, foi criada a Associação dos Seringueiros de Guajará-Mirim, responsável pela formação de importantes lideranças para o movimento dos seringueiros que se formava no estado. Eles fundaram, em 1996, a Associação de Seringueiros do Rio Ouro Preto (ASROP) e em 2000 a Associação de Seringueiros e Agroextrativistas do Baixo Rio Ouro Preto (ASAEX), que detém, desde 2010, a Concessão de Direito Real de Uso das áreas da Resex. Desde então, as famílias acessaram créditos, construíram casas, colocaram seus roçados e casas de farinha, quebraram castanha, extraíram óleo de babaçu, colheram açaí e cortaram seringa, pois lhes foi assegurada e garantida a posse das terras ocupadas.
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Com informações da Reserva Extrativista Rio Ouro Preto
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