Rocha fala da Belmont, das obras, das metas atingidas e do drama da família, por causa do coronavírus
Com bons resultados na gestão, a questão pessoal já foi muito mais complexa para Rocha. Foi um ano complicado, por causa da pandemia do coronavírus e, além disso, no sofrimento que também atingiu em cheio sua família
Sobre o ano que está terminando, falando informalmente, mas com exclusividade a este Blog, o governador Marcos Rocha destacou várias ações positivas. Abordou ainda as dificuldades que ele e sua família passaram, acometidos pela Covid 19, mas disse que “mesmo no hospital”, estava ligado em todas ações do Governo. Agradeceu o fato de que o vice governador Zé Jodan e todos os secretários, “continuaram realizando suas ações”, tocando o Estado para a frente. Fez questão de ressaltar o término do asfaltamento de cinco quilômetros da Estrada do Belmont, uma obra que, segundo ele, deveria ser da Prefeitura, mas que o Estado decidiu tocar, “para, enfim, resolver um grave problema de Porto Velho, que existia há 40 anos”. Citou ainda as conclusão da RO 470, que liga Ouro Preto a Vale do Paraiso, lembrando que hoje, o DER tem, ao mesmo tempo, 50 frentes de trabalho em toda a Rondônia e que já entregou outras tantas, praticamente todas as regiões do Estado. Rocha falou sobre vários outros temas. Sublinhou o fato de que até alguns adversários comentam, entre eles, que o atual governo tem sido sério, livre de corrupção; que têm pago religiosamente os compromissos, além de realizar obras em todos os quadrantes do Estado. Comemorou que, até o final de novembro, 51 por cento de todas as metas da atual gestão tinham sido atingidas. Comentou ainda sobre a qualidade do asfalto: “Não aceito asfalto casca de ovo. Tem que ter entre cinco e dez centímetros, para durar muitos anos. Minha meta é desenvolver Rondônia do jeito certo! Por fim, lembrou que, “no atual governo, ficamos em primeiro em nível nacional, pela qualidade do nosso café”. E garantiu: “a maioria das obras que feitas no atual governo, custaram metade do preço do que custava em anos passados”
Com bons resultados na gestão, a questão pessoal já foi muito mais complexa para Rocha. Foi um ano complicado, por causa da pandemia do coronavírus e, além disso, no sofrimento que também atingiu em cheio sua família. Ele teve doença e acabou internado na UTI. Sua esposa, dona Luana, atacada pelo vírus duas vezes (assim como os dois filhos pequenos do casal) também parou na UTI, onde passou seu aniversário, dia 21. Pouco depois de voltar para casa, ela se sentiu mal e teve que voltar a ser internada. Marcos Rocha, já sem o vírus, a acompanhou. O casal passou a véspera de Natal dentro do hospital. Luana só foi liberada no dia 26, sábado. Foi um dos finais de ano dos mais difíceis, pessoalmente para o Governador, em função da doença que atacou toda a sua família. O Ano Novo será um pouco melhor, ao que tudo indica, já que todos estão curados. Mas é sempre bom lembrar que o coronavírus deixa sequelas, que podem se arrastar por meses. Ao falar sobre o assunto, Rocha lamenta, mas, muito religioso, considera que “é vontade de Deus e ele sabe o que faz”. Embora ainda se recuperando da Covid, Rocha termina o ano dizendo que seu governo tem muito para mostrar, mesmo nesses duros tempos da pandemia.
MAGISTRADOS REPUDIAM CRUEL ASSASSINATO DE JUÍZA NO RIO
Compreende-se a indignação de magistrados de todo o país, contra o covarde e brutal assassinato da juíza do Rio de Janeiro, Viviane Arronenzi, morta por seu marido, com várias facadas, na véspera de Natal. Várias notas de protesto e repúdio foram emitidas por Associações de Magistrados do país inteiro (inclusive a Ameron, de Rondônia, hoje comandada por uma mulher, a juíza Euma Tourinho), contra o ato desumano, premeditado e praticado na frente das filhas do casal. Obviamente que pode-se imaginar que essa manifestação coletiva dos magistrados brasileiros, refere também às centenas e centenas de mulheres assassinadas por seus companheiros em todo o país, todos os anos. Também nossos homens e mulheres de toga, incluindo-se aí o presidente do STF, ministro Luiz Fux, que disse que “algo precisa ser feito” contra essa barbárie. Na verdade, tanto ele quanto os demais magistrados brasileiros sabem muito bem o que precisa der feito, para acabar com toda essa violência e esse terror contra as mulheres.
FALTOU APENAS DIRECIONAR OS PROTESTOS
Em toda essa mobilização de todos os juízes do país, contra toda a trágica situação de risco iminente que vivem as brasileiras, casadas ou que vivem perto de homens perigosos, faltou apenas um alvo. Os protestos e repúdios dos juízes, deveriam ser direcionados objetivamente contra o Congresso Nacional. É dele que emanam leis que protegem criminosos; que dão aos assassinos benefícios como os que permitem o cumprimento de só um sexto da pena; que autorizam que facínoras deixem as cadeias para festejar datas como o Dia das Mães (alguns deles não têm com quem festejar, pois mataram suas mães!), Natal e Ano Novo. São essas leis, que os magistrados não podem mudar, mas podem contestar publicamente, que causam a impunidade e são elas que dão aos bandidos sanguinários, que se acham donos de suas mulheres, o direito de matar. Enquanto um matador de mulher não for condenado a 30 anos de cadeia, sem qualquer benefício e tiver que cumprir a pena integralmente, não haverá a verdadeira Justiça para as vítimas, neste país. Só com conversa e tentativas lúdicas para “reeducar” criminosos, não se irá a lugar nenhum.
A EXPLICAÇÃO DA ENERGISA PELO CORTE NA VÉSPERA DE NATAL
A Energisa põe a culpa no próprio consumidor, que teria feito uma religação não autorizada, para dizer que não cometeu ilegalidade alguma, ao cortar a energia de uma casa em plena véspera de Natal. O advogado que representa o consumidor, protestou contra a medida e a contesta. Diz que o corte foi ilegal e o cliente rompeu o lacre, por estar contestando uma pretensa dívida na Justiça, porque teria sido lesado pela empresa. A nota da empresa diz o seguinte: “A Energisa cumpre as regras do setor de energia elétrica para cortes e suspensão de serviços. O cliente estava autoreligado, o que coloca em risco a unidade consumidora e o sistema de distribuição de uma forma geral. Nesses casos, por segurança, o desligamento pode ocorrer a qualquer momento”. De qualquer forma, fica a dúvida: se realmente o corte foi legal, porque os funcionários da empresa terceirizada fugiram do local, na contramão, quando a polícia foi chamada? Aliás, numa situação dessas, a polícia não deveria estar é protegendo os funcionários que iriam fazer o corte, se ele era legal? E mais: não há desumanidade no ato de cortar a energia elétrica em plena véspera de Natal? Que cada um dê sua resposta.
RONDÔNIA TEM USINA DE CALCÁRIO PARA MAIS 200 ANOS
Em 2020, a Companhia de Mineração de Rondônia (CMR) quebrou recordes. Em um ano, foram mais de 180 mil toneladas de calcário extraídas, processadas e distribuídas aos produtores rurais. Com esta conquista, o Governo de Rondônia atendeu produtores de todos os nossos 52 municípios. Mas também do Acre, Amazonas, Roraima e ainda, da Bolívia. Para o próximo ano, a expectativa é para que novos recordes sejam quebrados e a produção da CMR chegue à 300 mil toneladas. De acordo com o presidente da CMR, Euclides Nocko “Cridão”, “o governo Marcos Rocha tem, desde o início da sua gestão, impulsionado a produção do calcário em Rondônia, garantindo melhores condições para a extração e distribuição do minério tanto dentro do Estado, como fora dele. São ações que refletem, por exemplo, no crescimento do agronegócio no Estado, uma vez que o calcário é o principal produto utilizado para corrigir a acidez do solo, sendo indispensável para a produção rural”, explica. Rondônia tem a maior jazida de minério de calcário da região Norte do Brasil, o que garante à Usina Féliz Fleury, em Pimenta Bueno, a extração do minério por pelo menos 200 anos. Atualmente, 150 caminhões atendem a demanda da Companhia de Mineração de Rondônia, fluxo que deve aumentar caso novos recordes sejam alcançados em 2021.
BANDIDOS MUITO BEM INFORMADOS ATACAM NOS BANCOS
Como dois assaltantes sabiam, com toda a certeza, que dois clientes do SICOOB, em Porto Velho, iriam retirar do banco um total de 81 mil reais em dinheiro vivo? Como sabiam quem eram as pessoas que iriam retirar o dinheiro e a que horas? Como os dois bandidos sabiam, com exatidão, que as duas vítimas, que não se conheciam, ou seja, nada tinham em comum, iriam retirar tanto dinheiro no mesmo dia, na mesma hora e que depois iriam, ambos, pegar seus carros no estacionamento, onde os bandidos já estavam esperando? Esse tipo de crime se repete, não com valores tão altos, mas seguidamente e certamente torna perigosa uma ida ao banco, tanto para quem vai depositar quanto retirar algum dinheiro. Como uma pessoa que retira mil, dois mil, cinco mil reais, é seguida por assaltantes, roubada e raramente alguém é preso? No assalto desta segunda-feira, quando uma vítima perdeu 70 mil reais e a outra mais de 11 mil, os dois criminosos sabiam de tudo antes do ataque. Não dá para ficar com uma pulga atrás da orelha?
UMA ESPÉCIE DE REBELIÃO DÁ FIM AO LOCKDOWN EM MANAUS
Preso por ter cão, preso por não ter! O governo do Amazonas decidiu voltar a um lockdown, por causa do grande aumento de casos e de mortes, numa segunda onda da Covid 19. Tentou fechar o comércio, em pleno final do ano, em busca de uma alternativa para diminuir a crise da saúde pública. Não durou 24 horas. O povo manauara, liderado por empresários (grandes, médios e pequenos) foi às ruas, em demonstrações que tiveram até alguma violência, avisando que não aceitaria a decisão. O desespero de uma quebra generalizada, principalmente no comércio, que já está com resultados pífios nesse 2020 de pandemia, levou milhares de pessoas a ações extremas. Depois de uma reunião que começou por volta das 10 da noite e acabou por volta das 2 da madrugada, o governador Wilson Lima cedeu aos manifestantes e cancelou o lockdown total. Mesmo exigindo alguns cuidados especiais, inclusive com o fechamento do comércio não essencial às quatro da tarde, o governo do Amazonas conseguiu controlar a quase rebelião. Outras grandes cidades brasileiras, se não passaram, podem ter que passar por esse mesmo dilema. O povo, também nessas localidades, aceitaria novos fechamentos totais ou iria para as ruas protestar, mesmo com grande aumento de casos da doença?
EM RONDÔNIA, MAIS 18 MORTES EM APENAS 24 HORAS
Em Rondônia, os números de infectados e mortos ainda muito são altos, embora houvesse alguma esperança de que ocorresSe alguma diminuição. Para se ter ideia da gravidade da situação, apenas entre o sábado, domingo e segunda-feira, tivemos quase 1.300 novos casos. Para apavorar ainda mais, nesses mesmos três dias (sábado, domingo e segunda), ocorreram 31 mortes. A situação é muito preocupante, embora não haja sinalização, ao menos até agora, da volta de um possível lockdown, como ocorreu em Manaus. O número de contágios chegou a diminuir um pouco (e os óbitos também), mas apenas durante um ou dois dias. Todas as esperanças de um quadro menos agressivo se foram ao chegar o Boletim da terça-feira, quando se comprovou que as contaminações e mortes cresceram novamente. E cresceram muito! Até agora, segundo os números divulgados na noite desta segunda-feira, pela Sesau, Rondônia já registrou um total de aproximadamente 94 mil casos. Pelo Boletim da segunda, eram perto de 300 os doentes hospitalizados, em todo o Estado. O mais trágico dos números é o de mortes. Chegamos, lamentavelmente, por causa desse vírus assassino, a 1.765 vidas que se foram, das quais 924 em Porto Velho.
PERGUNTINHA
Você concorda com a decisão da diretoria da Banda do Vai Quem Quer em não sair no carnaval de 2021, por causa da pandemia e em homenagem às vítimas do vírus?
COVID-19 EDIÇÃO 283 - Covid-19: Rondônia com 93.667 casos e 1.765 mortes; Porto Velho registrou 9 mortes nas últimas 24h
Hoje (28) foram registrados 18 óbitos por Covid-19 em Rondônia, sendo nove em Porto Velho
Covid-19: Brasil ultrapassa 7,5 milhões de casos
Nas últimas 24 horas, foram registrados 20.548 novos casos
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