Rodrigo Maia quer votar privatização da Eletrobras até abril
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira (24) que espera aprovar a privatização da Eletrobras até abril deste ano.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quarta-feira (24) que espera aprovar a privatização da Eletrobras até abril deste ano. Maia, que ocupa interinamente a Presidência da República, se encontrou com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmen Lúcia, para tratar de temas de interesse do Congresso Nacional e do Poder Judiciário.
Segundo ele, após a aprovação da venda das ações da Eletrobras (PL 9463/18), a Câmara deve tentar votar propostas que permitam revitalizar o rio São Francisco. “Temos toda uma preocupação de, até abril, autorizar a venda das ações da Eletrobras somada com a possiblidade a tender essa grande preocupação com o Nordeste de se financiar a revitalização do rio São Francisco", disse o presidente da Câmara.
Segundo Maia, também foi discutido com a ministra Carmen Lúcia a reforma da Previdência, marcada para ter sua votação iniciada na semana do dia 5 de fevereiro; e a proposta que regulamenta os chamados supersalários (PL 6726/16). “Vamos continuar dialogando nos temas que são de interesse das duas Casas”, disse Maia.
Previdência
O relator da reforma da Previdência na Câmara, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou nesta quarta-feira que o governo ainda não tem os votos para aprovar a proposta (PEC 287/16), mas que a base está empenhada para conquistar os parlamentares indecisos. Arthur Maia disse que o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, informou que há, no momento, 275 votos certos para aprovar a reforma e, aproximadamente, 55 parlamentares indecisos.
“Essa contagem é bastante positiva, mas seria temerário levar a votação sem ter uma expectativa de 320 ou 330 votos”, disse Arthur Oliveira Maia.
O relator afirmou ainda que eventuais mudanças no texto só vão ocorrer se as alterações trouxerem votos para a proposta. “Nós podemos sim absorver essas mudanças com o propósito de aprovar o projeto, o que é muito mais significante para o Brasil", concluiu.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
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Comentários
WASHINGTON - Alejandro Werner, diretor do Fundo para Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou na manhã desta quinta-feira em Washington que, do ponto de vista da economia, é melhor que o Brasil atrase um tempo a aprovação da reforma previdenciária e faça mudanças profundas que aprovar correndo uma versão reduzida das alterações. Segundo ele, uma versão mais “light” da reforma poderá ser mal interpretada pelos agentes econômicos. — É melhor que se faça bem que se faça rápido. Um atraso de 4, 5, 6 meses não seria tão importante como uma reforma muito diluída e que se faça de maneira rápida, que dá sinais de debilidade que de força — disse ele. Leia mais: https://oglobo.globo.com/economia/fmi-melhor-uma-reforma-da-previdencia-profunda-mesmo-que-demore-mais-22328475#ixzz55EApdaqw stest
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