RONDÔNIA GANHA “OSCAR BRASILEIRO” DE MELHOR COMUNIDADE DE STARTUP DO ANO

A comunidade de empreendedores rondoniense (Tambaqui Valley) venceu outros finalistas de Santa Catarina (StartupSC) e Ceará (Rapadura Valley)

Assessoria
Publicada em 22 de novembro de 2021 às 18:11
RONDÔNIA GANHA “OSCAR BRASILEIRO” DE MELHOR COMUNIDADE DE STARTUP DO ANO

A Tambaqui Valley é eleita a melhor Comunidade de Startup do Ano no Brasil e ganhou o Startup Awards, premiação dedicada as iniciativas de empreendedorismo e inovação do país. O evento na sua 9ª edição é o maior do ecossistema de inovação brasileiro.

Em 2020, a comunidade rondoniense já tinha se consagrado como a Comunidade Revelação ao desbancar grandes movimentos do sul e sudeste. Um marco histórico para a região Norte.

A premiação aconteceu na última sexta-feira (19/11) em São Paulo e a Tambaqui Valley foi representada pela embaixadora Elisângela Guimarães.

“É meio inexplicável a emoção [de representar Rondônia]. Eu sou filha da terra, sou bem jovem, então foi um mix de orgulho pelo meu estado, com uma incredulidade de pensar que realmente eu estava ali”, disse Elisângela.

Rondônia concorreu com outros dois finalistas de Santa Catarina e Ceará, StartupSC e Rapadura Valley, respectivamente. O momento do resultado foi repleto de alegria para a única rondoniense que estava no evento com representantes de todo o país.

“Eu gritei de felicidade e corri para o palco com a bandeira. Eu cheguei lá tremendo. Eu estava muito feliz, bem emocionada, quase chorando de alegria”, relata a embaixadora de Rondônia.

Surpresa e desabafo

Elisângela diz que foi surpreendida por a Tambaqui Valley levar o prêmio, considerado o “Oscar brasileiro” da inovação.

“Para ser bem sincera, não acreditava que ganharíamos, mas eu tinha esperança. Tínhamos concorrentes fortes. Comunidades grandes e bem influentes. Eu tinha esperança em ganhar e queria ganhar, mas achava improvável levar essa. Tanto que nem preparei discurso. Quando subi no palco tive que improvisar. E acabei falando aquilo que já estava guardado há anos. Meu discurso foi um desabafo para mostrar que RO é de Rondônia e aqui temos talentos sim”, disse.

Trabalho de formiguinha

Hoje embaixadora da Tambaqui Valley, a menina que saiu do interior do Estado e foi morar em Porto Velho, diz que passa um filme na cabeça e relembra como conheceu a comunidade de inovação

“Conheci a Tambaqui Valley no hackathon do SESI em 2019. Até então não sabia que existia pessoas no Estado fazendo movimentos em prol da inovação e do empreendedorismo. Eu participei do hackathon, minha equipe ficou em 2° lugar, gostei tanto das pessoas e do objetivo da comunidade que comecei a seguir todo mundo no Instagram e me inteirar mais do que estava acontecendo”, relata Guimarães.

Propósito da Comunidade

A jovem diz ainda que tem aprendido demais com a Tambaqui Valley e como isso tem ajudado a motivar a sua paixão pelo empreendedorismo e inovação. 

“São muitas coisas. Eu sabia o básico de inovação e startups, mas com a comunidade pude me aprofundar mais no assunto e fazer disso minha profissão. Eu sou gestora de comunidades no HubRo, e eu estou nessa profissão graças a comunidade que me acolheu, me ensinou sobre inovação e me fez apaixonar por isso. Eu estava na faculdade de Administração ainda e não sabia bem que caminho seguir, pela Tambaqui, eu encontrei uma paixão. Ter esse reconhecimento agora foi muito significativo”, completa Elisângela Guimarães.

Um dos líderes da Tambaqui Valley, Alexandre Mori, afirmou que um dos propósitos da comunidade é isso: empoderar as pessoas e elevar o nome de Rondônia no cenário nacional na inovação e empreendedorismo.

“No ano passado tive a honra de receber o troféu de Comunidade Revelação no Startup Awards. Esse ano não poderia estar mais feliz de ver a continuidade de nosso trabalho, com a Elisângela no palco recebendo o troféu de Comunidade do Ano”, disse Mori.

Ele diz, orgulhoso, também, que a presença da embaixadora rondoniense é muito simbólica para toda comunidade e mostra que falta apenas investimento.

“A Elisângela é fruto do trabalho da Tambaqui Valley. Uma menina do interior de Rondônia, que até bem pouco tempo atrás não sabia nem o que era startup. Um talento que não tinha oportunidades e que quando teve, abraçou se dedicou e está aí falando para todo Brasil: RO é de Rondônia! “, diz.

“Agora basta que nos deem as condições para trabalhar e fomentar esse movimento! Com pouco conseguimos resultados significativos, imaginem se tivermos mais pessoas engajadas e recursos? questionou o líder.

Tambaqui Valley

Os primeiros movimentos da comunidade aconteceram em 2015. Mas começou a funcionar como um grupo organizado em 2017, por Rafael Abreu e Rangel Miranda. Em 2018 com a entrada de Alexandre Mori e Victor Hugo Ribeiro o movimento ganhou maior visibilidade e força. Hoje mais de 200 pessoas contribuem de alguma forma para transformar a região em um celeiro de empreendedorismo e inovação.

Para conhecer mais sobre a comunidade www.tambaquivalley.com.br

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