Rondônia registra mais de 96 mil pessoas recuperadas de Covid-19, alcançando 83% de casos notificados desde o início da pandemia

As medidas consideradas estratégicas, desenvolvidas pelo Governo do Estado, resultaram no alto índice de pessoas recuperadas de Covid-19

Paulo Ricardo Leal Fotos: Edcarlos Carvalho Secom - Governo de Rondônia
Publicada em 25 de janeiro de 2021 às 14:21
Rondônia registra mais de 96 mil pessoas recuperadas de Covid-19, alcançando 83% de casos notificados desde o início da pandemia

Profissionais da Saúde festejam sempre que cada paciente sai recuperado da Covid-19 em Rondônia

Em todo o Brasil, 7.628.438 milhões de pessoas já foram recuperadas da Covid-19. No mundo, estima-se que pelo menos 29 milhões de pessoas diagnosticadas com a doença se recuperaram. Os dados são do Ministério da Saúde que apresentou o balanço registrado até domingo (24). Em Rondônia, o número de pessoas recuperadas chega a 96.183 mil, alcançando um percentual de 83% em relação aos casos registrados até o momento em todo o Estado.

Desde o primeiro caso de Covid-19 notificado em Rondônia, em 21 de março de 2020, foram registrados 117.101 casos da doença em todo Estado até domingo (24). Desse número de casos confirmados, o governo estadual registrou o total de 96.183 pessoas recuperadas. Em Porto Velho, o número de casos confirmados até o momento é de 47.527 acumulados, com 36.965 pessoas recuperadas da doença, o que dá uma média de 78% de casos recuperados, conforme relatórios de dados apresentados diariamente pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

Segundo informado pelo Ministério da Saúde, o número de pessoas recuperadas no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (973.770) que são os pacientes em acompanhamento médico. O mesmo é registrado em Rondônia, ou seja, o número de recuperados é 96.183 e os casos considerados ativos chegam a 18.807 em todo o Estado.

As medidas consideradas estratégicas desenvolvidas pelo Governo de Rondônia, e que resultaram no alto índice de pessoas recuperadas da Covid-19, refletem as ações necessárias colocadas em prática, visando o atendimento à população desde o início da pandemia.

A criação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) reflete positivamente na recuperação de pessoas internadas com a Covid-19. O número de pacientes recuperados da doença, segundo destacado pelo secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, é resultado dos esforços que foram e continuam sendo mantidos, para que Rondônia não sofra um maior impacto da pandemia, assim como tem acontecido em outros Estados.

A missão de salvar vidas foi levada à risca pelo Governo do Estado, com a contratação de leitos de UTIs e, principalmente, a aquisição de uma unidade hospitalar transformada no primeiro Hospital de Campanha de Rondônia (HCAMP). Segundo dados do sistema Epimed (Monitor UTI, líder em gestão e análise de indicadores no cenário de saúde nacional), o HCAMP possui índices e um percentual de recuperação que chega a 81%, se tornando destaque entres hospitais públicos e privados de todo o País.

A estruturação do Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), para tornar-se Hospital de Campanha da Zona Leste, com leitos de UTI e 20 leitos clínicos para Covid-19, também foi uma das medidas adotadas pelo Governo do Estado para melhor atender a população. Mesmo com os leitos praticamente lotados, foram disponibilizados, na última semana, mais 10 para atender pacientes que precisem de internação em UTI. O problema enfrentado atualmente pela Sesau, refere-se a dificuldade de encontrar médicos que estejam disponíveis para atender à demanda tanto no Hospital de Campanha da zona Leste, quanto ao da região Central de Porto Velho.

Na última semana, o secretário Fernando Máximo chegou a anunciar que o Governo de Rondônia disponibilizou mais leitos de UTIs em Porto Velho, visando atender os pacientes com Covid-19. Os leitos de UTIs foram disponibilizados, mas o grande problema enfrentado atualmente é quanto à falta de médicos. O Governo tem feito chamamento para a contratação emergencial, mas é preciso que os profissionais se manifestem para somar com essa missão de salvar vidas.

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