Rondônia tem terceira menor concentração de renda do país

O Índice de Gini é um instrumento usado para medir a concentração de renda

Fonte: Assessoria/IBGE/Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil - Publicada em 19 de abril de 2024 às 09:38

Rondônia tem terceira menor concentração de renda do país

A PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, pesquisa divulgada pelo IBGE, mostrou que, no ano de 2023, Rondônia teve o terceiro menor Índice de Gini referente a rendimento domiciliar per capita: 0,455, ficando atrás de Santa Catarina (0,418) e Mato Grosso (0,452). O índice brasileiro foi de 0,518.

O Índice de Gini é um instrumento usado para medir a concentração de renda. Ele varia de zero a um, em que zero quer dizer que todos tem o mesmo rendimento e um quer dizer que uma pessoa detém toda a riqueza de uma região.

As Unidades Federativas (UFs) com os maiores Índices de Gini foram Paraíba (0,559), Piauí (0,552) e Distrito Federal (0,543). Entre as Grandes Regiões, o Nordeste apresenta o maior índice (0,509) e o Sul tem o menor (0,454). A Região Norte fica no meio, com índice de 0,500.

Analisando a série histórica do Índice de Gini em Rondônia, é possível observar que houve uma subida entre 2022 e 2023, passando de 0,447 para 0,455. O estado registrou o menor Índice no ano de 2020 (0,439) e o maior em 2018 (0,496).

Estados do Norte e do Nordeste têm os menores rendimentos médios do país

O módulo da PNAD Contínua também mostra que todos os estados das Regiões Norte e Nordeste têm médias de rendimentos de todas as fontes menores do que a média brasileira. Considerando as UFs nortistas, Rondônia teve o terceiro maior rendimento médio, com R$ 2.475,00.

Em 2023, o rendimento médio em todo o país foi de R$  R$ 2.846,00. Os estados com as menores médias foram Maranhão (R$ 1.730,00), Bahia (R$ 1.806,00) e Pernambuco (R$ 1.824,00). Já as UFs com os maiores rendimentos foram Distrito Federal (R$ 4.966,00), São Paulo (R$ 3.520,00) e Rio de Janeiro (R$ 3.510,00).

A pesquisa analisa também o rendimento médio mensal domiciliar per capita de domicílios que receberam rendimento do Programa Bolsa Família e dos que não receberam. Os dados mostram uma diferença significativa entre eles. Em Rondônia, em 2023, o rendimento médio mensal domiciliar per capita de uma moradia com beneficiário era de R$ 665,00, enquanto que nas residências que não recebiam Bolsa Família, a média per capita era de R$ 1.697,00.

Averiguando sobre rendimento do Programa Bolsa Família, a pesquisa demonstra que Rondônia é o único estado da Região Norte com proporção menor do que o Brasil de domicílios com esse tipo de renda. Em todo o Brasil, 19% das moradias têm algum morador que recebe rendimento do Bolsa Família. Já no estado rondoniense, este índice é de 13%.

A Região Sul tem as UFs com as menores proporções de domicílios com rendimento do Bolsa Família: Santa Catarina (4,5%), Rio Grande do Sul (8,6%) e Paraná (9,2%). Na outra ponta, estão três estados nordestinos: Maranhão (40,2%), Piauí (39,8%) e Paraíba (38,8%).

Rondônia tem terceira menor concentração de renda do país

O Índice de Gini é um instrumento usado para medir a concentração de renda

Assessoria/IBGE/Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Publicada em 19 de abril de 2024 às 09:38
Rondônia tem terceira menor concentração de renda do país

A PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, pesquisa divulgada pelo IBGE, mostrou que, no ano de 2023, Rondônia teve o terceiro menor Índice de Gini referente a rendimento domiciliar per capita: 0,455, ficando atrás de Santa Catarina (0,418) e Mato Grosso (0,452). O índice brasileiro foi de 0,518.

O Índice de Gini é um instrumento usado para medir a concentração de renda. Ele varia de zero a um, em que zero quer dizer que todos tem o mesmo rendimento e um quer dizer que uma pessoa detém toda a riqueza de uma região.

As Unidades Federativas (UFs) com os maiores Índices de Gini foram Paraíba (0,559), Piauí (0,552) e Distrito Federal (0,543). Entre as Grandes Regiões, o Nordeste apresenta o maior índice (0,509) e o Sul tem o menor (0,454). A Região Norte fica no meio, com índice de 0,500.

Analisando a série histórica do Índice de Gini em Rondônia, é possível observar que houve uma subida entre 2022 e 2023, passando de 0,447 para 0,455. O estado registrou o menor Índice no ano de 2020 (0,439) e o maior em 2018 (0,496).

Estados do Norte e do Nordeste têm os menores rendimentos médios do país

O módulo da PNAD Contínua também mostra que todos os estados das Regiões Norte e Nordeste têm médias de rendimentos de todas as fontes menores do que a média brasileira. Considerando as UFs nortistas, Rondônia teve o terceiro maior rendimento médio, com R$ 2.475,00.

Em 2023, o rendimento médio em todo o país foi de R$  R$ 2.846,00. Os estados com as menores médias foram Maranhão (R$ 1.730,00), Bahia (R$ 1.806,00) e Pernambuco (R$ 1.824,00). Já as UFs com os maiores rendimentos foram Distrito Federal (R$ 4.966,00), São Paulo (R$ 3.520,00) e Rio de Janeiro (R$ 3.510,00).

A pesquisa analisa também o rendimento médio mensal domiciliar per capita de domicílios que receberam rendimento do Programa Bolsa Família e dos que não receberam. Os dados mostram uma diferença significativa entre eles. Em Rondônia, em 2023, o rendimento médio mensal domiciliar per capita de uma moradia com beneficiário era de R$ 665,00, enquanto que nas residências que não recebiam Bolsa Família, a média per capita era de R$ 1.697,00.

Averiguando sobre rendimento do Programa Bolsa Família, a pesquisa demonstra que Rondônia é o único estado da Região Norte com proporção menor do que o Brasil de domicílios com esse tipo de renda. Em todo o Brasil, 19% das moradias têm algum morador que recebe rendimento do Bolsa Família. Já no estado rondoniense, este índice é de 13%.

A Região Sul tem as UFs com as menores proporções de domicílios com rendimento do Bolsa Família: Santa Catarina (4,5%), Rio Grande do Sul (8,6%) e Paraná (9,2%). Na outra ponta, estão três estados nordestinos: Maranhão (40,2%), Piauí (39,8%) e Paraíba (38,8%).

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