Sanitarista tranquiliza foliões sobre risco de coronavírus no carnaval
“O coronavírus hoje não é um risco em termos de transmissão para as pessoas, uma vez que não tem nenhuma evidência de que ele esteja no Brasil”
Imagem de microscopia eletrônica de transmissão do primeiro caso isolado do coronavírus - REUTERS/direitos reservados
O médico sanitarista Alexandre Chieppe, da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, tranquilizou hoje (3) os foliões que pretendem brincar o carnaval nos mais de 500 blocos que desfilarão pela capital fluminense este ano, em relação a riscos de contaminação pelo coronavírus: “O coronavírus hoje não é um risco em termos de transmissão para as pessoas, uma vez que não tem nenhuma evidência de que ele esteja no Brasil”.
"É importante deixar claro que até este momento não há evidência de circulação do coronavírus em nenhum país que não seja a China. Os casos que nós temos importados, inclusive em outros países, são casos de pessoas que adquiriram a infecção na China”, afirmou o sanitarista.
Medidas preventivas
Alexandre Chieppe disse que as medidas preventivas que vêm sendo sugeridas à população pelos órgãos dos governos federal, estadual e municipal de saúde servem para diversas outras doenças de transmissão respiratória, inclusive o sarampo.
Uma das recomendações é que, quando a pessoa for espirrar, deve cobrir o nariz e a boca com a mão para não colocar eventuais micro-organismos no ambiente; outra dica é evitar, sempre que possível, locais fechados com aglomerações e pouco ventilados. “E a lavagem regular das mãos e eventual utilização de álcool gel são medidas que têm comprovadamente eficácia na prevenção de transmissão das doenças respiratórias”.
O Brasil tem, até o momento, 16 casos suspeitos de coronavírus. Chieppe afirmou que no estado do Rio de Janeiro não há nenhum caso suspeito em investigação. Ele acrescentou que não há também recomendação nenhuma de uso de máscara neste momento, no país.
O coronavírus é um vírus de transmissão respiratória, de pessoa a pessoa, explicou Chieppe. “Uma pessoa infectada pode passar o vírus para outra por meio de secreção e pelas vias respiratórias em contato com a mucosa dessa pessoa. Boca e olhos são as principais portas de entrada”. Lembrou ainda que o contato com superfícies contaminadas é um fator de risco.
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