SASI facilita o atendimento para que o usuário receba a vacina, mas a Prefeitura espera adesão maior ao aplicativo

Aplicativo é gratuito, acessível e fundamental para a programação das doses diárias a serem aplicadas

Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
Publicada em 18 de maio de 2021 às 14:31
SASI facilita o atendimento para que o usuário receba a vacina, mas a Prefeitura espera adesão maior ao aplicativo

Mais de 53 mil pessoas baixaram o aplicativo

Desde que entrou em operação, o aplicativo SASI, da Prefeitura de Porto Velho, tem mostrado sua versatilidade no agendamento de vacinas contra a Covid-19, ao mesmo tempo em que permite atendimento mais ágil ao usuário. Para ampliar sua eficácia, entretanto, é importante que toda a população utilize este sistema, que é acessível e gratuito.

O SASI pode ser baixado para ser utilizado no telefone celular ou computador e o cadastramento é rápido e intuitivo. Basta o usuário atender o que é pedido na sequência de telas que vão aparecendo.

É por esta ferramenta que o agendamento das vacinas é feito. A Prefeitura de Porto Velho utiliza as informações disponibilizadas pelo usuário para fazer sua programação e tornar o atendimento organizado e humanizado, sem risco de aglomerações que possam comprometer as medidas sanitárias preventivas em vigor neste momento.

Até segunda-feira (17), 53.329 pessoas tinham baixado o aplicativo SASI e se cadastrado. Desse total, 12.497 já estavam com agendamento de vacina confirmado pela plataforma.

Para aparelhos Android, o aplicativo está disponível na plataforma Playstore do Google e, no Itunes, para quem utiliza aparelhos com o sistema IOS (Apple).

POUCOS

A ferramenta ajuda a organizar e agilizar o processo de vacinaA ferramenta ajuda a organizar e agilizar o processo de vacina

A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) considera que o número de cadastros no aplicativo está abaixo do esperado para todos os públicos. “O aplicativo ajuda a secretaria a organizar o fluxo de vacinação na medida em que avança o Plano Nacional de Imunização (PNI)”, afirma a secretária de saúde, Eliana Pasini. A secretária lamenta que, apesar de estar em andamento a fase três do PNI, o cadastro para o agendamento continua abaixo do esperado.

Lígia Arruda, farmacêutica e analista de negócios da Superintendência Municipal de Tecnologia da Informação (SMTI), explica que o cadastro permite à Prefeitura conhecer melhor o usuário na plataforma a partir de informações importantes como a idade e a existência de comorbidade, por exemplo. Estes dados contribuem para que a pessoa receba a confirmação do agendamento da vacina conforme o grupo a que pertence.

“Após baixar o aplicativo, o usuário já pode fazer o seu cadastro e, se preferir, o de toda a sua família, ou amigo, no mesmo celular”, destaca Lígia.

CÓDIGO

No cadastramento, segundo o superintendente da SMTI, Saulo Roberto Nascimento, é preciso incluir o código PVH21. “É desta forma que o aplicativo é ativado para atender a população de Porto Velho”, acrescenta.

INFORMAÇÕES

Equipe da SMTI avalia os dados do aplicativoEquipe da SMTI avalia os dados do aplicativo

Lígia Arruda pede que os munícipes estejam atentos no preenchimento durante o cadastro, pois haverá triagem para comprovação dos dados no local de vacinação. “Uma comorbidade fora da faixa etária ou inserção de uma condição de saúde que não seja verdadeira pode fazer com que a pessoa não seja vacinada”, detalha.

Um exemplo é o caso das mulheres na fase do puerpério, que é o tempo de 45 dias após o parto. Estas informações precisam estar corretas. É necessário estar atento quanto à documentação a ser apresentada no caso das comorbidades, que são doenças pré-existentes ou deficiência permanente.

“O fato de receber a comprovação de agendamento não significa que vai ser vacinado, porque a equipe no local vai fazer a triagem conforme especificado no Plano Nacional de Imunização. Tudo precisa estar comprovado. Não será aceito caixa de medicamento como prova de hipertensão, mas a receita do medicamento sim”, frisou.

COLABORAÇÃO

O fabricante da plataforma, por meio de termo de colaboração técnica, entendendo o momento delicado pelo qual o mundo está passando por causa do coronavírus, cedeu o sistema para uso da Prefeitura sem ônus, pelo período de seis meses. Esse prazo pode ser renovado por igual período, para que seja utilizado no combate da pandemia.

O superintendente da SMTI diz que o aplicativo ajuda a Semusa a programar as doses necessárias para cada dia, evitando as demandas espontâneas e aglomerações, além de contribuir para melhoria do processo de vacinação e acolhimento das pessoas.

Texto: Augusto Soares
Fotos: Saul Ribeiro

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